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Temer atacou delator, mas não esclareceu suspeitos, diz Mello Franco

Colunista da Folha Bernardo Mello Franco diz que ao pedir a suspensão do inquérito no STF, Temer "tenta ganhar tempo para estancar a sangria política que ameaça sua sobrevivência no cargo"; "Os sinais de anemia têm se multiplicado desde o início da crise"; jornalista lembra que, Temer está "acuado" e "buscou desqualificar o acusador"; segundo Mello Franco, "Temer entrou em contradição com seu próprio discurso inicial. Na quinta­feira, ele defendeu uma investigação 'muito rápida' e disse que o desfecho do caso 'não poderia tardar'"; "Agora, recorre ao STF para tentar paralisar o inquérito em sua fase inicial"

Colunista da Folha Bernardo Mello Franco diz que ao pedir a suspensão do inquérito no STF, Temer "tenta ganhar tempo para estancar a sangria política que ameaça sua sobrevivência no cargo"; "Os sinais de anemia têm se multiplicado desde o início da crise"; jornalista lembra que, Temer está "acuado" e "buscou desqualificar o acusador"; segundo Mello Franco, "Temer entrou em contradição com seu próprio discurso inicial. Na quinta­feira, ele defendeu uma investigação 'muito rápida' e disse que o desfecho do caso 'não poderia tardar'"; "Agora, recorre ao STF para tentar paralisar o inquérito em sua fase inicial" (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - Colunista da Folha Bernardo Mello Franco diz, em análise publicada neste sábado (20), que a "estratégia de Michel Temer é clara. Ao pedir a suspensão do inquérito no Supremo Tribunal Federal, ele tenta ganhar tempo para estancar a sangria política que ameaça sua sobrevivência no cargo. Os sinais de anemia têm se multiplicado desde o início da crise".

Jornalista lembra que "o presidente foi abandonado pelo PSB, que anunciou o rompimento com o governo". "Se o movimento se alastrar, ficará claro que ele perdeu as condições de se sustentar no Planalto. Temer parecia abatido quando começou a ler seu segundo pronunciamento em três dias. Aos poucos, elevou o tom e passou a atacar o empresário Joesley Batista, dono da JBS e autor da delação­bomba à Lava Jato. Acusado, o presidente buscou desqualificar o acusador. Disse que ele praticou um 'crime perfeito', 'prejudicou o Brasil' e agora está 'livre e solto em Nova York'", diz Mello Franco.

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"Sem citar o nome de Rodrigo Janot, Temer também mirou o procurador­geral da República ao se dizer alvo de uma 'acusação pífia' de corrupção. O ministro Edson Fachin parece discordar, já que autorizou a abertura do inquérito no STF", lembra.

Ainda segundo o colunista, "Temer entrou em contradição com seu próprio discurso inicial. Na quinta­feira, ele defendeu uma investigação "muito rápida" e disse que o desfecho do caso 'não poderia tardar'". "Agora, recorre ao STF para tentar paralisar o inquérito em sua fase inicial".

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