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Temer provoca uma reviravolta na vida de Cesare Battisti, diz Le Monde

Além da forte repercussão na Itália, a prisão do italiano Cesare Battisti na quarta-feira (4) na fronteira do Brasil com a Bolívia também é destaque na imprensa francesa nesta quinta-feira (5); jornal Le Monde diz que a presidência de Michel Temer marca uma reviravolta na vida do ativista italiano; advogados de Battisti pedem sua libertação imediata, alegando que a revisão da decisão tomada pelo ex-presidente Lula, em 2010, que concedeu residência permanente ao ativista no Brasil, é juridicamente inaceitável devido à prescrição de prazo

Além da forte repercussão na Itália, a prisão do italiano Cesare Battisti na quarta-feira (4) na fronteira do Brasil com a Bolívia também é destaque na imprensa francesa nesta quinta-feira (5); jornal Le Monde diz que a presidência de Michel Temer marca uma reviravolta na vida do ativista italiano; advogados de Battisti pedem sua libertação imediata, alegando que a revisão da decisão tomada pelo ex-presidente Lula, em 2010, que concedeu residência permanente ao ativista no Brasil, é juridicamente inaceitável devido à prescrição de prazo (Foto: Aquiles Lins)
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Da Rádio França Internacional - Além da forte repercussão na Itália, a prisão do italiano Cesare Battisti na quarta-feira (4) na fronteira do Brasil com a Bolívia também é destaque na imprensa francesa nesta quinta-feira (5). O jornal Le Monde diz que a presidência de Michel Temer marca uma reviravolta na vida do ativista italiano.

O jornal explica que a polícia brasileira seguia Battisti discretamente. Quando o táxi com placa boliviana em que ele estava foi parado por policiais rodoviários e constatado que ele tentava atravessar a fronteira com US$ 5 mil e € 2 mil em espécie - quantia superior à autorizada -, a detenção foi imediata. "Battisti ainda tentou dizer que iria pescar", destaca o texto, mas a justificativa não convenceu.

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Le Monde explica, citando reportagem do jornal O Globo, que o governo italiano pediu recentemente a extradição de Battisti ao governo Temer, uma solicitação que teria recebido sinal verde dos ministérios das Relações Exteriores e da Justiça. Por isso, a defesa de Battisti se antecipou e encaminhou ao Supremo Tribunal Federal, em 28 de setembro, um pedido de "habeas corpus" para que ele não fosse preso sem julgamento.

Advogados temem arbitrariedades em Brasília

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Os advogados de Battisti pedem sua libertação imediata, alegando que a revisão da decisão tomada pelo ex-presidente Lula, em 2010, que concedeu residência permanente ao ativista no Brasil, é juridicamente inaceitável devido à prescrição de prazo. "A menos que deturpem o sistema judiciário brasileiro, o que parece ser o esporte favorito atualmente em Brasília", lamenta o advogado Igor Tamasauskas, relata Le Monde.

O jornal gratuito 20 Minutos recorda o périplo de Battisti desde que ele fugiu da Itália até se refugiar no Brasil, em 2004. A publicação lembra que ele viveu livremente na França de 1990 a 2004, beneficiado pela "doutrina Mitterand". Durante os dois mandatos do ex-presidente socialista (1981-1995), ativistas de esquerda e de extrema-esquerda encontraram refúgio seguro na França, mesmo tendo combatido regimes totalitários por meio da violência.

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Ex-integrante do grupo Proletários Armados pelo Comunismo, Battisti foi condenado na Itália à prisão perpétua por quatro homicídios cometidos na década de 1970.

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