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The Guardian: Militares deixam pobres com medo nas favelas do Rio

O jornal britânico The Guardian relata que uma operação conjunta das forças armadas e polícia militar que deixaram sete mortos na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, ocorrida dia 3 de fevereiro — antes da intervenção militar decretada por Michel Temer dia 16; enquanto a ‘intervenção federal’ tem o apoio das classes média e alta do Rio – assustado pelo crescente crime – os brasileiros mais pobres, como Milanes, que trabalham na reciclagem de lixo, estão apreensivos”, diz o veículo

O jornal britânico The Guardian relata que uma operação conjunta das forças armadas e polícia militar que deixaram sete mortos na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, ocorrida dia 3 de fevereiro — antes da intervenção militar decretada por Michel Temer dia 16; enquanto a ‘intervenção federal’ tem o apoio das classes média e alta do Rio – assustado pelo crescente crime – os brasileiros mais pobres, como Milanes, que trabalham na reciclagem de lixo, estão apreensivos”, diz o veículo (Foto: Leonardo Lucena)
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Blog do Esmael - O jornal britânico The Guardian, nesta terça (27), afirma que o crescente papel dos militares na repressão do crime alimenta medos entre os pobres das favelas no Rio de Janeiro.

The Guardian relata que uma operação conjunta das forças armadas e polícia militar que deixaram sete mortos na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, ocorrida dia 3 de fevereiro — antes da intervenção militar decretada por Michel Temer dia 16.

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O Exército confirmou à reportagem que participou da operação que deixou sete mortos, mas negou que dispararam os tiros.

“As pessoas que deveriam nos proteger estão nos matando”, disse Joelma Milanes, 38 anos. “Eles fazem o que querem. Não haverá justiça”. Ela e o marido encontraram o filho de 21 anos, Márcio Sabino, morto depois de uma operação militar-policial.

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The Guardian registra que tais preocupações se intensificaram desde 16 de fevereiro, quando Michel Temer declarou uma “intervenção federal” no estado do Rio de Janeiro, colocando um general responsável por suas forças policiais, prisões e segurança.

O jornal britânico relata ainda que Temer nomeou um general para conduzir o Ministério da Defesa, Joaquim Silva e Luna.

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“Desde que Temer sancionou uma nova lei em outubro passado, as investigações sobre mortes civis durante as ações policiais pelas forças armadas são tratadas por tribunais militares. Mas ‘Os Direitos Humanos’ diz que o exército está ameaçando uma investigação sobre o massacre de Salgueiro, cujo número de mortos aumentou para oito depois que uma vítima morreu no hospital”, continua.

“E enquanto a ‘intervenção federal’ tem o apoio das classes média e alta do Rio – assustado pelo crescente crime – os brasileiros mais pobres, como Milanes, que trabalham na reciclagem de lixo, estão apreensivos.”

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“Eu acho que vai piorar”, disse ela. “Não é uma solução”.

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