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Tijolaço: Moro faz justiça política, não criminal

"O interrogatório do ex-ministro e ex-governador Tarso Genro, como testemunha de defesa do ex-presidente Lula, prestaram-se para o juiz-acusador Sérgio Moro demonstrar que o que se faz em Curitiba é um julgamento político, que nada tem a ver com a sua função de juiz criminal", diz Fernando Brito, editor do Tijolaço; "Não lhe diz respeito analisar atitudes de um ente partidário, muito menos as de natureza subjetiva. Justiça criminal é sobre responsabilidade objetiva, sobre alguém praticar ou encobrir um delito, não sobre o julgamento moral que faz sobre apenamentos que são de indivíduos"

"O interrogatório do ex-ministro e ex-governador Tarso Genro, como testemunha de defesa do ex-presidente Lula, prestaram-se para o juiz-acusador Sérgio Moro demonstrar que o que se faz em Curitiba é um julgamento político, que nada tem a ver com a sua função de juiz criminal", diz Fernando Brito, editor do Tijolaço; "Não lhe diz respeito analisar atitudes de um ente partidário, muito menos as de natureza subjetiva. Justiça criminal é sobre responsabilidade objetiva, sobre alguém praticar ou encobrir um delito, não sobre o julgamento moral que faz sobre apenamentos que são de indivíduos" (Foto: Leonardo Attuch)
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Por Fernando Brito, editor do Tijolaço

O interrogatório do ex-ministro e ex-governador Tarso Genro, como testemunha de defesa do ex-presidente Lula, prestaram-se para o juiz-acusador Sérgio Moro demonstrar que o que se faz em Curitiba é um julgamento político, que nada tem a ver com a sua função de juiz criminal.

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O que ele faz, no final do interrogatório, ao perguntar sobre quais foram as providências tomadas pelo PT depois do julgamento da chamada ação do “Mensalão” é de um abuso à toda prova.

Não lhe diz respeito analisar atitudes de um ente partidário, muito menos as de natureza subjetiva. Justiça criminal é sobre responsabilidade objetiva, sobre alguém praticar ou encobrir um delito, não sobre o julgamento moral que faz sobre apenamentos que são de indivíduos.

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Tarso não se furtou a responder, porque é um homem dócil. A defesa ainda tenta objetar as perguntas, mas Genro é adepto da tese do ser “bonzinho”.

Alguém que não o fosse responderia ao juiz, com toda a razão, com um “com o devido respeito, senhor Juiz, não te interessa “.

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Com toda a razão porque Moro não é um juiz das atitudes de partidos, mas de indivíduos. Não tem jurisdição ou interesse em saber se o PT fez um ato de solidariedade aos acusados ou  se os execrou moralmente.

Isso não interessa ao processo judicial criminal e, portanto, não interessa ao juiz.

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Ou melhor, só interessa a um juiz como Sérgio Moro.

Será que ele indagaria a um depoente tucano sobre quais foram as execrações morais que fizeram a Eduardo Azeredo, o precursor do “mensalão”?

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Ou será que perguntaria a Michel Temer, que foi testemunha de Eduardo Cunha, se o PMDB fez uma “pajelança” de exorcismo ao ex-presidente da Câmara?

Se a Justiça brasileira se prezasse, Sérgio Moro estaria, agora, submetido a julgamento disciplinar, porque converteu um juízo criminal em tribunal político.

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A Vara Criminal de Curitiba que ele comanda é um tribunal da Inquisição.

No mesmo esquema medieval: “Se você confessa, terei piedade e só o maldirei. Se não confessa, masmorra e fogueira moral”.

Reproduzo o vídeo do abuso intolerável de Moro e da docilidade de Genro, advogado experiente, que sabia da ilegalidade do que lhe estava sendo perguntado e que evitou, por “boas maneiras” a desqualificar, como merecia, o interrogatório indevido sobre as atividades exclusivamente partidárias.

 

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