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Alemanha aceita adiamento do Brexit; França endurece e impõe condições

A Alemanha e outras potências da União Europeia aceitarão o pedido da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, de mais um adiamento da separação da União Europeia, mas o presidente da França, Emmanuel Macron, tentará limitar a influência britânica enquanto o país se ocupa da desfiliação

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Reuters - A Alemanha e outras potências da União Europeia aceitarão o pedido da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, de mais um adiamento da separação da União Europeia, mas o presidente da França, Emmanuel Macron, tentará limitar a influência britânica enquanto o país se ocupa da desfiliação.

Como sinal do quanto a crise de três anos do Brexit minou o poder britânico, May correu a Berlim e Paris nesta terça-feira (9) para pedir à chanceler alemã, Angela Merkel, e a Macron que concedam uma segunda prorrogação.

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Mais de uma semana depois do prazo original de saída do Reino Unido, a premiê britânica luta para conseguir que um acordo de separação seja ratificado por um Parlamento dividido e disse temer que o Brexit nunca aconteça.

Depois que sua promessa de renunciar tampouco garantiu a aprovação do acordo, ela iniciou conversas emergenciais com o Partido Trabalhista opositor na esperança de romper o impasse interno antes da próxima data de saída, 12 de abril.

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Mas May, que foi recebida no Palácio do Eliseu de Paris por uma guarda de honra, não tinha nenhum avanço com os trabalhistas para mostrar, e por isso ia pedir um adiamento até 30 de junho.

"As pessoas estão cansadas e irritadas – mas o que fazer?", indagou um diplomata da UE. "Não seremos nós que empurraremos o Reino Unido para o precipício."

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Outra autoridade da UE envolvida com o Brexit disse que uma prorrogação é muito provável, já que nenhuma potência europeia quer o caos que uma saída sem acordo semearia nos mercados financeiros e na economia de 16 trilhões de dólares dos 27 outros membros do bloco.

"Ninguém quer puxar o fio da tomada em 13 de abril", disse o funcionário. "Mas por quanto tempo, não sei. E a França fará muitas perguntas em Bruxelas."

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Pouco depois de May pousar em Paris, uma autoridade do gabinete de Macron disse que, "no caso de um adiamento prolongado, um ano nos pareceria longo demais".

Ele acrescentou que, se o Reino Unido de fato adiar a saída, não deveria participar das negociações orçamentárias da UE nem escolher o próximo presidente de sua comissão executiva.

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O primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, disse que Macron não vetaria a prorrogação de May, mas que quer impor condições.

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