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Após fala de Trump sobre lei marcial, Pentágono entra em alerta vermelho

Pentágono não descarta que o atual presidente, Donald Trump, possa mobilizar os seus apoiadores para obstruir o processo de transição ao futuro governo de Joe Biden. Forças Armadas poderão ser convocadas a manter ou restaurar a ordem civil

Vista aérea do Pentágono (Foto: REUTERS/Jason Reed)
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Sputnik - Os comandos militares responsáveis por Washington D.C. estão engajados em planos secretos de emergência em caso de as Forças Armadas serem convocadas a manter ou restaurar a ordem civil durante o período de tomada de posse e transição, escreve Newsweek.

De acordo com um oficial que falou com o portal sob condição de anonimato, o plano está sendo mantido em segredo da Casa Branca e de apoiadores de Trump no Pentágono por receio de que possa ser reprimido.

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"Há mais de 40 anos tenho ligação com o [setor] militar e nunca vi discussões como as que estão decorrendo agora, e a necessidade de tais discussões", afirmou um oficial aposentado, que atualmente faz parte de uma empresa da área de defesa e que tem sido conselheiro de líderes superiores do serviço.

O Pentágono não descarta que o atual presidente possa mobilizar os seus apoiadores para obstruir o processo de transição de poder ao futuro governo de Joe Biden.

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As fontes expressaram extrema preocupação de que o Departamento de Defesa norte-americano possa ser arrastado para uma crise.

"Agora, por causa do coronavírus, o presidente tem poderes de emergência sem precedentes, e algumas [pessoas] podem convencê-lo – especialmente se der ouvidos a certos apoiadores – de que ele [Trump] tem poderes ilimitados e está acima da lei", disse um juiz advogado-geral aposentado.

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O juiz aposentado admitiu que o presidente dos EUA, sendo também o comandante supremo das Forças Armadas, pode declarar lei marcial em circunstâncias excepcionais. No entanto, os militares certamente não vão obedecer a nenhuma ordem que viole a lei, ponderou.

Anteriormente, veículos de comunicação dos EUA relataram que Trump teria convidado seu ex-chefe de Segurança Nacional, Michael Flynn, para discutir sobre como reverter o resultado das eleições presidenciais após o ex-funcionário, em entrevista a Newsmax, ponderar a opção de usar a lei marcial e as Forças Armadas norte-americanas para forçar novas eleições.

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