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Após Reino Unido, França é pressionada por EUA e abandona 5G da chinesa Huawei

Os Estados Unidos dizem que o equipamento da empresa pode ser usado pelo governo chinês para espionagem - acusação negada pela Huawei e Pequim - e pressionou seus aliados para proibi-lo

Huawei Technologies, em Boulogne-Billancourt, perto de Paris, França 15/07/2020 (Foto: REUTERS/Gonzalo Fuentes)
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Reuters - Autoridades francesas avisaram operadoras de telecomunicações que planejam comprar equipamentos 5G da Huawei que não poderão renovar licenças quando expirarem, eliminando a empresa chinesa das redes móveis, disseram três fontes próximas ao assunto.

Como outros países da Europa, a França está preparando o mercado móvel 5G de última geração no meio de uma crescente tempestade geopolítica entre duas superpotências globais.

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Os Estados Unidos dizem que o equipamento da empresa pode ser usado pelo governo chinês para espionagem - acusação negada pela Huawei e Pequim - e pressionou seus aliados para proibi-lo.

A agência francesa de segurança cibernética ANSSI disse neste mês que permitirá que as operadoras usem equipamentos, incluindo os da Huawei, sob licenças de três a oito anos, mas pediu que não usem mais o equipamento da empresa chinesa.

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As fontes disseram que a maior parte das autorizações para equipamentos da Huawei é de 3 ou 5 anos, enquanto a maioria das autorizações para equipamentos das rivais europeias Ericsson ou Nokia recebe licenças de oito anos. As decisões da ANSSI não foram divulgadas publicamente, nem pela agência nem pelas empresas.

A ANSSI se recusou a comentar.

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Um porta-voz do gabinete do primeiro-ministro, que supervisiona as permissões nos equipamentos 5G, disse que a ANSSI está trabalhando com operadores dentro da estrutura legal, acrescentando que qualquer autorização concedida no momento não interfere na possibilidade de renovação posterior.

A Huawei se recusou a comentar.

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Essas restrições, no entanto, equivaleriam a uma eliminação de fato da Huawei nas redes 5G da França até 2028, dado o curto período de tempo das licenças, de acordo com as fontes.

Uma proibição seria especialmente problemática para a Bouygues Telecom e a SFR, da Altice, operadoras francesas que já usam o equipamento da Huawei na atual rede móvel.

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As autorizações para 5G estão vinculadas a equipamentos 4G atuais, o que significa que se um operador tiver um fornecedor diferente para 5G, também precisará troca sua infraestrutura 4G.

As empresas disseram várias vezes que esse cenário, no qual podem ser obrigadas a substituir parte de sua rede a um custo elevado, as levaria a pedir uma indenização ao Estado.

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As outras duas principais operadoras da França, a líder Orange e a Iliad, dependem principalmente de Nokia, Ericsson ou de ambas as redes móveis.

No Reino Unido, onde os principais grupos de telecomunicações dependem fortemente da tecnologia da Huawei, o governo ordenou que os equipamentos da empresa chinesa fossem banidos da rede 5G até 2027.

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