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Área rastreada na busca de avião da Malásia é do tamanho da Austrália

Os investigadores estão convencidos de que alguém com profundo conhecimento do Boeing 777-200 ER e de navegação comercial desviou o voo MH370 da Malaysia Airlines, que levava 12 tripulantes e 227 passageiros, na maioria chineses, talvez por milhares de quilômetros fora de sua rota prevista de Kuala Lumpur para Pequim

Clouds hover outside the window of a Vietnam Air Force search and rescue aircraft An-26 on a mission to find the missing Malaysia Airlines flight MH370, off Vietnam's Tho Chu island March 10, 2014. The disappearance of a Malaysian airliner about an hour i (Foto: Leonardo Attuch)
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Por Anshuman Daga e Niluksi Koswanage

KUALA LUMPUR, 18 Mar (Reuters) - A área em mar e terra que está sendo rastreada na busca do avião da Malásia desaparecido tem uma extensão equivalente ao tamanho da Austrália, disseram autoridades nesta terça-feira, mas a polícia e agentes da inteligência ainda não conseguiram chegar a algum claro motivo que explique o sumiço da aeronave.

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Os investigadores estão convencidos de que alguém com profundo conhecimento do Boeing 777-200 ER e de navegação comercial desviou o voo MH370 da Malaysia Airlines, que levava 12 tripulantes e 227 passageiros, na maioria chineses, talvez por milhares de quilômetros fora de sua rota prevista de Kuala Lumpur para Pequim.

Mas uma análise intensiva de todos a bordo até agora não conseguiu localizar alguém com motivo político ou criminoso conhecido para sequestrar ou deliberadamente derrubar o avião, disseram fontes ocidentais da área de segurança e autoridades chinesas.

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O ministro interino dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, afirmou em entrevista coletiva que a busca "única, sem precedentes" cobre uma área total de 2,24 milhões de milhas náuticas (7,68 milhões de quilômetros quadrados), da Ásia Central ao sul do oceano Índico.

O voo MH370 desapareceu das telas de controle de tráfego aéreo civil na costa leste da Malásia menos de uma hora depois de decolar, na manhã de 8 de março.

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Após juntarem dados isolados de radares militares e satélites, os investigadores acreditam que alguém desligou o transponder de identificação da aeronave e o sistema ACARS, que transmite os dados de manutenção, e desviou o avião para oeste, atravessando novamente a península malaia e seguindo uma rota da aviação comercial para a Índia.

Autoridades da Malásia voltaram atrás quanto à sequência exata dos eventos. Elas estão agora sem saber se o sistema ACARS foi desligado antes ou depois da última mensagem de rádio vinda da cabine, mas disseram que em termos materiais isso não faz diferença.

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"Isso não muda nossa crença, como afirmado, de que até o ponto em que deixou a cobertura do radar militar principal, os movimentos da aeronave foram consistentes com a ação deliberada de alguém no avião", disse Hishammuddin. "Essa continua a ser a posição da equipe de investigação."

ANTECEDENTES

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O embaixador da China na Malásia informou que seu país investigou seus cidadãos a bordo do voo e pode descartar o envolvimento deles no sumiço.

Fontes dos setores de segurança dos Estados Unidos e da Europa disseram que os esforços de vários governos para investigar os antecedentes de todos no voo não resultaram, até segunda-feira, em ligações com grupos militantes ou qualquer outra atitude que pudesse explicar o desaparecimento do jato.

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Investigações da polícia da Malásia também não conseguiram encontrar nada suspeito no comandante Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, ou no copiloto Fariq Abdul Hamid, de 27.

Informações sobre suas vidas indicam que eram sociáveis, bem-equilibrados e felizes. Nenhum deles se encaixa no perfil de um solitário extremista ou com motivo para o suicídio ou sequestro.

"Eu nunca o vi perder a paciência. É difícil acreditar em qualquer das especulações feitas contra ele", disse Peter Chong, amigo de Zaharie, descrevendo-o como altamente disciplinado e consciente.

Segundo o jornal The New York Times, autoridades dos EUA disseram que a primeira virada para o oeste foi provavelmente programada no computador de voo da aeronave, em vez de ser executada manualmente, por alguém bem informado sobre os sistemas da aeronave.

O executivo-chefe da Malaysia Airlines, Jauhari Yahya, disse nesta terça-feira em sua entrevista diária à imprensa que isso era "especulação".

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