Argentina abre processo contra Cristina Kirchner, mas deixa de fora parentes de Macri
O juiz federal argentino Claudio Bonadio abriu processo contra políticos e empresários do país com base nos chamados "cadernos da corrupção", fornecidos por um ex-motorista do Ministério do Planejamento; mas, diferentemente da ação contra Cristina, ele não abriu procedimento algum contra Gianfranco e Franco Macri, irmão e pai do presidente Mauricio Macri, que também são citados nos documentos
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247 - O juiz federal argentino Claudio Bonadio abriu processo contra políticos e empresários do país com base nos chamados "cadernos da corrupção", fornecidos por um ex-motorista do Ministério do Planejamento. Bonadio pediu que o foro privilegiado da senadora e ex-presidente Cristina Kirchner fosse retirado e que ela fosse presa preventivamente. Mas, diferentemente da ação contra Cristina, ele não abriu procedimento algum contra Gianfranco e Franco Macri, irmão e pai do presidente Mauricio Macri, que também são citados nos "cadernos da corrupção".
Os documentos fornecidos pelo ex-motorista trazem informações sobre supostas entregas de dinheiro a políticos para que empresas fossem favorecidas em contratos de obras públicas. Sob pressão, diversos empresários prestaram depoimentos e alguns chegaram a fazer acordos de delação.
A ação contra Cristina, porém, é vista como uma forma de barrar a sua possível candidatura à Presidência da Argentina em 2019. Ela é acusada de chefiar um esquema de corrupção e de comandar a estrutura de arrecadação da propina junto aos empresários. Ela também responde a outros sete processos.
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