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Biden proíbe importação de vodca e diamantes da Rússia

"Se tocarem nos países da Otan, vamos responder", disse Biden em uma conferência do Partido Democrata, na Pensilvânia

(Foto: Reuters | Reprodução | Divulgação)
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ANSA com 247 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta sexta-feira (11) um novo pacote de sanções contra a economia da Rússia, incluindo o veto a importações de vodca, frutos do mar - como caviar - e diamantes.

Em pronunciamento na Casa Branca, o mandatário americano afirmou que a medida mira "setores símbolos da economia russa".

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Ainda de acordo com Biden, os EUA e seus aliados vão tirar da Rússia o status que garante tratamento igualitário entre parceiros comerciais, o que abre espaço para sobretaxar produtos provenientes do país eurasiático, iniciativa tomada em coordenação com o G7 e a União Europeia.

"Os Estados Unidos e seus parceiros continuam em sintonia para aumentar as pressões econômicas sobre Putin e isolar ainda mais a Rússia no cenário global", disse o democrata. "O mundo livre se uniu contra Putin", acrescentou.

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Já em discurso em uma conferência do Partido Democrata, na Pensilvânia, Biden afirmou que os Estados Unidos não travariam uma guerra com a Rússia na Ucrânia, mas que defenderiam o território dos países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). "Se tocarem nos países da Otan, vamos responder", disse Biden. 

Em 8 de março, Biden já havia proibido a importação de petróleo, gás natural e carvão da Rússia, medida acompanhada pelo Reino Unido, mas não pela União Europeia, que ainda é energicamente dependente de Moscou.

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"Não vamos interromper as importações que temos no campo de energia na Europa. O que faremos é sair dessa dependência", salientou nesta sexta o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, após uma reunião entre líderes da UE em Versalhes, na França.

De acordo com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o objetivo é se tornar independente das commodities de energia da Rússia até 2027, e o plano para atingir essa meta deve ser divulgado em meados de maio.

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Já o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse em seu perfil no Twitter que teve uma "conversa substancial" com Biden. "Concordamos em dar novos passos para apoiar as defesas ucranianas e incrementar as sanções contra a Rússia", ressaltou o mandatário.

As novas sanções impostas pelos EUA também impedem a exportação de bens de luxo para Rússia e Belarus, medida que mira sobretudo os oligarcas próximos ao regime de Vladimir Putin.

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"Enquanto continuamos buscando seus superiates e suas casas de férias, tornaremos mais difícil a compra de produtos de faixa alta fabricados em nosso país", afirmou Biden. A medida também foi acompanhada pela UE.

Após o anúncio do presidente americano, os líderes do G7, grupo que inclui Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido, divulgaram um comunicado em que afirmam estar "determinados a isolar" a Rússia do sistema financeiro internacional.

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"Estamos trabalhando coletivamente para evitar que a Rússia obtenha financiamento das principais instituições multilaterais, incluindo FMI, Banco Mundial e Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento", diz a nota.

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