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Biden será previsível e pode estimular exportações brasileiras, avalia empresário

A eleição do democrata Joe Biden é motivo de debates no setor empresarial quanto ao futuro das relações comerciais com o Brasil. Em entrevista à Sputnik, empresário ligado ao comércio exterior bilateral, considera que a expectativa do setor é que Biden será previsível e poderá estimular exportações brasileiras

Joe Biden (Foto: Reuters)
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Sputnik - Setores do empresariado avaliam que Joe Biden será mais previsível nas suas relações com o Brasil e poderá até mesmo estimular as exportações brasileiras. Em entrevista à Sputnik Brasil, José Augusto de Castro, presidente-executivo da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), disse que a expectativa do empresariado é que agora "tenha uma presidência dos Estados Unidos mais previsível, menos imprevisível".  

"O presidente Trump adota medidas de surpresa e isso faz com que as empresas não tenham como se preparar para o futuro e muito menos definir projetos de longo prazo", explicou. 

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Segundo o empresário, apesar de historicamente os democratas serem mais protecionistas do que os republicanos, Biden tende a fazer um governo mais focado no multilateralismo do que o atual presidente Donald Trump. 

"Isso porque, se ele [Joe Biden] quer se aproximar do mundo, se ele quer fazer uma integração mundial, basicamente ele vai ter que fazer multilateralismo e isso vai permitir que nações com menor expressão possam participar do comércio internacional", projetou. 

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José Augusto de Castro disse que a expectativa da AEB é de que, com o multilateralismo incentivado em um eventual governo Biden, o Brasil possa ter uma maior participação na economia dos EUA.

"A expectativa é que com o multilateralismo nós possamos ter uma atuação mais segura e mais importante em termos de comércio internacional. Tem que esperar para ver, mas essa é nossa expectativa neste momento", disse. 

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Castro disse que os principais produtos que o Brasil exporta para os Estados Unidos são ferro e aço. 

"Principal produto é o semi-manufaturado de ferro e aço, que é a matéria-prima básica para a siderúrgicas americanas, depois vem petróleo bruto, celulose, aviões, café, óleos e combustíveis de petróleo, geradores elétricos, madeira, motores e máquinas não elétricos", contou. 

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No entanto, José Augusto de Castro diz que o Brasil precisa fazer o "dever de casa" se quiser aumentar suas importações para os Estados Unidos e isso passa por aprovar reformas estruturais para diminuir o chamado Custo Brasil. 

"Para o Brasil ter um maior acesso ao mercado americano nós temos que aprovar nossas reformas estruturais para permitir que o país reduza o Custo-Brasil para termos preços mais competitivos para concorrer no mercado americano", destacou.

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