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Bolsonaro não tem direito de determinar perdão ao Holocausto, rebate museu

O centro de memória do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém, rebateu neste sábado a declaração desastrosa do presidente Jair Bolsonaro de que "podemos perdoar, mas não esquecer" o Holocausto; em comunicado, o museu diz que "não é direito de nenhuma pessoa determinar se crimes hediondos do Holocausto podem ser perdoados"

Bolsonaro não tem direito de determinar perdão ao Holocausto, rebate museu (Foto: Alan Santos/PR)
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247 - O centro de memória do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém, rebateu neste sábado a declaração desastrosa do presidente Jair Bolsonaro de que "podemos perdoar, mas não esquecer" o Holocausto. 

Em comunicado, o museu diz que "não é direito de nenhuma pessoa determinar se crimes hediondos do Holocausto podem ser perdoados". "Desde a sua criação, o Yad Vashem tem trabalhado para manter a lembrança do Holocausto viva e relevante para o povo judeu e a toda humanidade", completa a nota.

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O rabino Michel Schlesinger, da Congregação Israelita Paulista, também reagiu à declaração do presidente brasileiro. "Os únicos que poderiam perdoar o Holocausto são seus seis milhões de mortos o que, obviamente, não é possível. Se quisermos construir uma sociedade de respeito à diversidade, teremos que deixar esta ferida aberta sem perdão, muito menos esquecimento", diz ele. 

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