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Brasil corre risco de mexicanização de sua política, diz jornal argentino

No texto "Fascismo ameaça o Brasil", na editoria de Opinião do jornal Pagina 12, Juan Manuel Karg, cientista político da Universidade de Buenos Aires, afirma que o país "corre sério risco de entrar em uma fase de mexicanização de sua política, com assassinatos por líderes políticos, ataques a líderes populares e tentativas de legitimar essa violência, através de cumplicidade, de vários setores do poder. É a triste evolução de um golpe parlamentar que, desde 2016, mantém o país em verdadeiro estado de emergência, onde a condenação e a desqualificação de Lula são a segunda fase"

No texto "Fascismo ameaça o Brasil", na editoria de Opinião do jornal Pagina 12, Juan Manuel Karg, cientista político da Universidade de Buenos Aires, afirma que o país "corre sério risco de entrar em uma fase de mexicanização de sua política, com assassinatos por líderes políticos, ataques a líderes populares e tentativas de legitimar essa violência, através de cumplicidade, de vários setores do poder. É a triste evolução de um golpe parlamentar que, desde 2016, mantém o país em verdadeiro estado de emergência, onde a condenação e a desqualificação de Lula são a segunda fase" (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - Na editoria de Opinião do jornal argentino Pagina 12, Juan Manuel Karg, cientista político da Universidade de Buenos Aires, afirma que os tiros contra ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva "retrata o momento dramático da democracia no Brasil, poucas semanas após o assassinato da militante feminista e defensora dos direitos humanos Marielle Franco no Rio de Janeiro".

De acordo com o analisa, "o Brasil corre sério risco de entrar em uma fase de mexicanização de sua política, com assassinatos por líderes políticos, ataques a líderes populares e tentativas de legitimar essa violência, através de cumplicidade, de vários setores do poder. É a triste evolução de um golpe parlamentar que, desde 2016, mantém o país em verdadeiro estado de emergência, onde a condenação e a desqualificação de Lula são a segunda fase".

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"De outro modo, se não o fascismo, a extrema direita brasileira pode ser vista tentando tomar o poder por agressão com a candidatura do oficial militar aposentado Jair Bolsonaro, segundo em pesquisas e crescendo em face do colapso da 'direita clássica1 brasileira? De que outra forma, se não o fascismo, podemos caracterizar o grupo de bandidos que incendiaram a caravana do homem mais importante da história contemporânea do Brasil?", questiona.

O analisa destaca que o presidenciável pelo PSL, deputado Jair Bolsonaro, "consciente do ataques, relativizou-os em redes sociais com a frase 'eles vitimam'. Ele diz que votou a demissão de Dilma Rousseff em homenagem ao torturador do ex-presidente, em um sério desprezo pela democracia em seu país. Mais grave ainda é a frase de quem foi derrotado por Lula nas eleições limpas e democráticas, Gerardo Alckmin (PSDB), que sentenciou 'o PT pega o que semeou'", continua Manuel Karg.

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"O que a extrema-direita brasileira está procurando com as fotos da caravana do ex-presidente?", questiona o estudioso para em seguida responder: "Intimidar organizações e movimentos sociais em face da provável detenção do ex-líder metalúrgico. O objetivo básico é colocar o medo diante de uma sentença que é claramente injusta, em um processo tão viciado quanto o que levou à saída de Rousseff do Planalto".

 

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