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Buenos Aires faz ato contra o golpe no Brasil

Líderes políticos, militantes de esquerda e trabalhadores brasileiros farão protesto neste sábado, 30, contra o golpe em curso no Senado para retirar a presidente Dilma Rousseff do cargo; ato, convocado pelo ex-candidato presidencial argentino Nicolás del Caño, ocorrerá em frente à embaixada brasileira em Bueno Aires; "Consolida-se a percepção, nos países latino-americanos, de uma ruptura democrática no Brasil, com a tentativa de golpe", disse o vice-presidente brasileiro no Parlasul, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP)

Líderes políticos, militantes de esquerda e trabalhadores brasileiros farão protesto neste sábado, 30, contra o golpe em curso no Senado para retirar a presidente Dilma Rousseff do cargo; ato, convocado pelo ex-candidato presidencial argentino Nicolás del Caño, ocorrerá em frente à embaixada brasileira em Bueno Aires; "Consolida-se a percepção, nos países latino-americanos, de uma ruptura democrática no Brasil, com a tentativa de golpe", disse o vice-presidente brasileiro no Parlasul, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O vice-presidente brasileiro no Parlasul, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), destacou a importância da mobilização que tem ocorrido nos países latino-americanos contra o golpe institucional em curso no Brasil, para retirar do cargo a presidente Dilma Rousseff sem que tenha cometido nenhum crime de responsabilidade.

"Consolida-se a percepção, nos países latino-americanos, de uma ruptura democrática no Brasil, com a tentativa de golpe", afirmou. Ele informou que um dos atos de maior importância ocorrerá no próximo dia 30, às 16 h, em Buenos Aires, em frente à embaixada brasileira. O ato foi convocado pelo ex-candidato presidencial argentino Nicolás del Caño, da Frente de Esquerda. Em entrevista à imprensa argentina, Del Caño afirmou que "o golpe institucional da direita no Brasil tem como único objetivo aprofundar o ajuste (econômico) contra os trabalhadores brasileiros, enquanto acontece o mesmo na Argentina, sob o governo conservador de Mauricio Macri".

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O ato em Buenos Aires, na véspera do Dia Internacional dos Trabalhadores, terá a participação de militantes de esquerda e de forças progressistas da Argentina, além de trabalhadores brasileiros. O ato será encerrado com discurso de Nicolás del Caño, que é do Partido dos Trabalhadores Socialistas. A deputada Myriam Bregman, do mesmo partido de del Caño, também participará do ato contra o golpe em curso no Brasil.

Myriam, em discurso no parlamento argentino, afirmou que é "um gravíssimo antecedente a possibilidade de a direita triunfar no Brasil". Ela tem defendido a votação de uma moção de "repúdio ao golpe institucional e de solidariedade aos trabalhadores do Brasil".

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Na Argentina tem havido mobilizações contra o golpe no Brasil, promovidas por movimentos sociais e residentes brasileiros no país. Essas manifestações têm ocorrido também em outros países sul-americanos e do resto do mundo.

No último sábado (23), em Montevidéu, num ato para homenagear operários assassinados em 1972, houve manifestação de solidariedade ao povo brasileiro e à sua luta pela democracia e contra o golpe. Uma enorme bandeira do Brasil, com a palavra de ordem "Vai ter luta", cobria quase totalmente uma das paredes do ginásio de esportes onde se realizou o evento. Participaram do ato vários dirigentes sindicais e parlamentares do Uruguai, Argentina , Bolívia, Brasil, Paraguai e Venezuela.

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