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Cameron faz alerta sobre permanência na UE

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, alertou que não será capaz de garantir que a Grã-Bretanha continue a ser membro da União Europeia se líderes europeus elegerem Jean-Claude Juncker como chefe da Comissão Europeia, informou a revista alemã Spiegel

Cameron faz alerta sobre permanência na UE (Foto: ANDREW WINNING)
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BERLIM (Reuters) - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, alertou que não será capaz de garantir que a Grã-Bretanha continue a ser membro da União Europeia se líderes europeus elegerem Jean-Claude Juncker como chefe da Comissão Europeia, informou a revista alemã Spiegel.

O presidente da Comissão Europeia é selecionado pelos líderes da UE, mas deve ser aprovado pelo Parlamento, onde eurocépticos de direita ampliaram as cadeiras na eleição da semana passada. O Partido Popular Europeu, que ganhou a maioria dos assentos na votação, escolheu Juncker, ex-premier de Luxemburgo, como candidato.

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De acordo com a Spiegel, Cameron disse durante reunião de cúpula da UE em Bruxelas na terça-feira, que se Juncker se tornar presidente da Comissão, ele não será capaz de garantir a continuidade da Grã-Bretanha na UE.

A revista disse que os comentários sinalizam que a escolha de Juncker poderia desestabilizar o governo britânico obrigando Cameron a antecipar um referendo sobre a permanência no bloco. E o povo britânico acabaria votando pela saída da UE.

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A revista disse que Cameron considera Juncker como um federalista capaz de prejudicar suas esperanças de reformar os laços entre a Grã-Bretanha e a UE. E classificou o candidato com as seguintes palavras: "A cara dos anos 80 não pode resolver os problemas dos próximos cinco anos."

Um porta-voz do gabinete do primeiro-ministro se recusou a comentar sobre o artigo na Spiegel.

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Cameron prometeu renegociar os termos da participação da Grã-Bretanha na UE e realizar plebiscito até o fim de 2017 sobre a manutenção no bloco se seu partido Conservador vencer a eleição nacional de 2015.

Na segunda-feira, ele negou que tenha a intenção de antecipar o plebiscito, após seu partido ficar em terceiro nas eleições europeias.

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(Por Michelle Martin, em Berlim, e Costas Pitas, em Londres)

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