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Campanha de Trump assume caráter ainda mais direitista, mira a China e diz que democratas são 'ameaça socialista'

Na primeira noite de sua convenção eleitoral, o Partido Republicano defendeu o mandato de Trump e caracterizou os democratas como uma "ameaça socialista", indicando o tom ainda mais direitista que a candidatura à reeleição vai assumir. Não faltaram nos discursos ataques à China

Presidente dos EUA, Donald Trump, durante discurso em Arlington, na Virginia 21/08/2020 (Foto: REUTERS/Tom Brenner)
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247 - Os republicanos afirmaram na primeira noite da convenção eleitoral que um eventual governo do Partido Democrata liderado por Joe Biden representaria "anarquia", "fim dos subúrbios americanos" e proximidade com a China. 

Quem melhor sintetizou a mensagem republicana no início da convenção foi o filho de Donald Trump: "É como se essa eleição fosse igreja, trabalho e escolha versus protestos, saques e vandalismo", disse Donald Trump Jr. 

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Mark e Patricia McCloskey, que apontaram armas a manifestantes negros em St. Louis e foram indiciados pelo isto, falaram sobre a suposta ameaça representada pelos democratas: “Sua família não estará segura na América radical dos democratas”, disse Patricia McCloskey, que afirmou ainda que Biden deseja “abolir os subúrbios”. A defesa do porte de arma, um valor caro aos republicanos, permeou parte dos discursos da noite.

Uma das vozes a apoiar Trump contra uma "esquerda socialista" foi a da ex-governadora da Carolina do Sul e ex-embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, vista como potencial candidata à presidência em 2024, informa o Estadão.

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A republicana afirmou que o governo Biden seria “bom para o Irã e o Estado Islâmico” e “ótimo para a China comunista”. “Ele (Biden) é uma dádiva de Deus para todos que desejam que a América peça desculpas, se abstenha e abandone nossos valores”, disse ela sobre Biden. “Trump tem uma abordagem diferente: é duro com a China, enfrentou o ISIS e venceu. Ele diz ao mundo o que ele precisa ouvir", afirmou Haley.

Trump Jr. apelidou Joe Biden de "Biden Pequim". Ao defender o governo do seu pai, afirmou que ele é responsável pela "maior recuperação prolongada da história americana” e “menor taxa de desemprego” no país. “Cortesia do Partido Comunista Chinês, o vírus atacou”, disse o filho do presidente.

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O partido democrata é mais diverso do que o republicano, o que ficou claro com os presentes na convenção e é um fato no Congresso americano. O esforço dos republicanos em mostrar que há negros nos quadros do partido -- e que apoiam Trump -- fez o senador Tim Scott, único republicano negro no Senado, fechar a noite.

Trump apareceu duas vezes na convenção, ambas gravadas na Casa Branca. Na primeira, ele conduziu uma conversa com profissionais que trabalham na linha de frente durante a pandemia de coronavírus -- chamada por ele, novamente, de "vírus chinês". Um dos presentes disse ter contraído covid-19 e se recuperado. Na segunda aparição surpresa, Trump recebeu americanos reféns de governos não democráticos no Salão Oval da Casa Branca.

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