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Chanceler sul-africana avisa que não será intimidada pelo Ocidente a tomar partido na crise ucraniana

Os comentários de Naledi Pandor foram feitos durante uma coletiva ao lado do secretário de estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, em Pretória

(Foto: Reuters)
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247 - A chanceler sul-africana, Naledi Pandor, afirmou que não será intimidada a tomar partido na crise ucraniana e acusou o Ocidente de adotar uma postura paternalista contra o continente africano. 

Os comentários foram feitos durante uma coletiva de imprensa ao lado do secretário de estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, em Pretória.

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“Em termos de nossa interação com alguns de nossos parceiros na Europa e em outros lugares, houve uma sensação de intimidação paternalista em relação a 'você escolhe isso ou então...'”, disse ela, enfatizando: “Uma coisa que eu definitivamente não gosto é que me digam 'ou você escolhe isso ou então.' Quando um ministro fala comigo assim, definitivamente não serei intimidada dessa maneira, nem esperaria que nenhum outro país africano digno desse nome concordasse em ser tratado assim". 

No entanto, Pandor afirmou que os Estados Unidos não pediram à África do Sul que tomasse partido no conflito. Ela criticou um projeto de lei dos EUA aprovado em abril, chamado 'Lei de Combate às Atividades Russas Malignas na África', visto por críticos como uma permissão para punir países do continente que não sigam a cartilha atlanticista na questão ucraniana. 

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“A recente legislação aprovada nos Estados Unidos da América pela Câmara dos Deputados, consideramos um projeto de lei muito infeliz sobre o qual esperávamos que a mídia falasse mais. Porque quando acreditamos na liberdade como estou dizendo, é liberdade para todos. Você não pode dizer 'Porque a África está fazendo isso, você será punido pelos Estados Unidos'. Portanto, essa foi uma aprovação decepcionante da legislação por uma Câmara, e esperamos que a outra não concorde com essa legislação ofensiva”, afirmou a ministra. 

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