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China defende que pesquisa sobre origem do novo coronavírus não deve ceder à interferência política

Opinião se contrapõe à versão de que que "a China violou os procedimentos laboratoriais e causou o vazamento do vírus"

(Foto: Reuters)
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Rádio Internacional da China - A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou recentemente o plano sobre a segunda fase do rastreamento da origem do novo coronavírus, colocando como uma das prioridades a hipótese de que "a China violou os procedimentos laboratoriais e causou o vazamento do vírus". Isso é altamente inconsistente com as conclusões do relatório de pesquisa conjunta sobre a origem global do vírus na China, divulgado pela mesma organização no final de março. Na época, o documento apontou que “é extremamente improvável que o vírus tenha sido criado em laboratório”.

A autoridade chinesa concedeu uma coletiva à imprensa na quinta-feira (22) para explicar em detalhes à comunidade internacional sobre a pesquisa da origem do vírus na China. Na ocasião, usou dados detalhados e casos verdadeiros para refutar um por um os rumores inventados pelo Ocidente contra o laboratório de Wuhan, e deixou claro que é impossível aceitar planos que desrespeitem o bom senso e violem a ciência.

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O fato é a melhor evidência. Até agora, nenhum dos funcionários ou pesquisadores do Instituto de Virologia de Wuhan foi infectado com o novo coronavírus. O Instituto nunca realizou pesquisas de ganho de função com o Covid-19, muito menos o chamado vírus artificial. Como é que se chegou a conclusão de que houve "violação dos procedimentos laboratoriais, levando ao vazamento do vírus"? Obviamente, as propostas para a segunda fase da pesquisa da origem do novo corona da OMS são infundadas, revelando que o trabalho científico está sendo politicamente perturbado.

O mais importante é que a equipe de especialistas da OMS esteve duas vezes na China. Durante essas visitas, conduziram inspeções no Instituto de Virologia de Wuhan. Tal como disse a autoridade chinesa na coletiva de imprensa, a China satisfez plenamente os requisitos da visita e permitiu que os especialistas da OMS fossem a todas as unidades que desejassem conhecer e se reunissem com todas as pessoas que desejassem encontrar. Com base nisso, chegou à conclusão de que é extremamente improvável que o vírus tenha vazado do laboratório chinês. Isso pode ser aprovado por testes científicos e históricos.

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Obviamente, se a OMS redirecionar o foco das suas investigações no laboratório de Wuhan, desperdiçará apenas tempo e recursos, assim como retardará o processo. Os únicos beneficiários serão os políticos estadunidenses e ocidentais anti-China e os teóricos da conspiração que violam a ciência e ignoram os fatos, com pensamentos egoístas. O dano é à saúde e ao bem-estar de toda a humanidade.

Os Estados Unidos, "pior país do mundo no combate à pandemia", devem ser investigados. Se um laboratório precisa ser investigado, deve ser o Laboratório Biológico de Fort Detrick, nos Estados Unidos, e a "misteriosa pneumonia" que ocorreu perto do local no Outono de 2019 é particularmente digna de atenção e deve se tornar o foco do estudo na segunda fase de investigações da OMS.

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O vírus é um inimigo comum da humanidade, e a comunidade internacional só pode vencê-lo com solidariedade e cooperação. Atualmente, 55 países escreveram ao diretor-geral da OMS em apoio às investigações de origem do vírus em escala global e se opõem à politização da questão. Isso representa a voz universal da comunidade internacional: a pesquisa da origem do novo coronavírus é uma questão científica e nunca se deve ceder à interferência política, caso contrário, causará danos incalculáveis.

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