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China exige que EUA não interfiram em Hong Kong

Nesta quinta-feira, a República Popular da China fez um forte apelo para que os Estados Unidos parem de interferir em Hong Kong, que é um assunto exclusivamente interno

Bandeiras da China e Hong Kong (Foto: Xinhua)
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Diário do Povo - Na quinta-feira (19), a China exigiu que os Estados Unidos parem de promover um projeto de lei relacionado a Hong Kong e interrompam sua interferência nos assuntos da região, depois de os legisladores dos EUA terem realizado uma coletiva de imprensa para apoiar o projeto de lei.

A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, e um grupo bipartidário de membros do Congresso realizaram a coletiva sobre o "Ato de Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong de 2019". Os separatistas de Hong Kong, incluindo Joshua Wong Chifung e Denise Ho Wan-see, participaram do evento.

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A China está fortemente insatisfeita e é firmemente contrária à  mudança, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Geng Shuang na quinta-feira.

Pelosi e outros políticos norte-americanos "não conseguiram distinguir o certo do errado", apesar da China repetidamente expressar sua postura solene sobre a interferência dos EUA nos assuntos de Hong Kong, disse Geng.

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Eles estavam "interferindo brutalmente nos assuntos internos da China" ameaçando avançar o projeto de lei, contatando separatistas de Hong Kong e fazendo comentários irresponsáveis sobre assuntos de Hong Kong, Geng acrescentou. Reiterou que não é permitido que forças estrangeiras interfiram nos assuntos de Hong Kong, que pertencem exclusivamente aos assuntos internos da China.

"Exortamos fortemente os EUA que parem de interferir em assuntos de Hong Kong, parem de promover o projeto de lei, parem de apoiar as forças violentas e radicais e separatistas de Hong Kong, e parem de ser cúmplices de palavras e ações que prejudicam a prosperidade da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK)", disse Geng.

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O Gabinete do Comissário do Ministério das Relações Exteriores na RAEHK também rebateu o movimento dos políticos norte-americanos, que está em desacordo com o seu "alegado apoio a ‘um país, dois sistemas’ ” e “expôs plenamente a sua agenda política oculta”.

O escritório disse em uma declaração que qualquer pessoa sem preconceito reconhecerá que o povo de Hong Kong está desfrutando de democracia, direitos e liberdade sem precedentes nos termos da lei.

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A declaração também enfatiza que ninguém tem o direito ou a liberdade de realizar atividades separatistas ou uma "revolução de cores" em Hong Kong, nem pode agir acima da lei ou perturbar o Estado de Direito e a ordem pública.

"Impedir a violência, acabar com o caos e restaurar a ordem representa a liberdade e a justiça a que a esmagadora maioria das pessoas em Hong Kong realmente aspira", afirma a declaração, instando os políticos dos EUA a "seguir a opinião pública convencional em Hong Kong".

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Reintroduzido na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos em junho, o ato exige uma avaliação anual da autonomia de Hong Kong antes de alargar o tratamento especial dos EUA à cidade, entre outras medidas.

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