China será a maior economia do mundo já neste ano
A previsão dos economistas era que a China passasse os Estados Unidos somente em 2019; a Índia se torna a terceira maior economia mundial, subindo do 10º posto que ocupava anteriormente; Rússia, Brasil, Indonésia e México estão na lista das 12 maiores economias mundiais; em contraste, os altos custos e crescimento mais baixo colocam Japão e Reino Unido em desvantagem maior ante os Estados Unidos do que era o caso em 2005

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247 - Uma revisão das estatísticas do Programa de Comparação Internacional (ICP), coordenado pelo Banco Mundial (Bird), prevê que a economia da China deve superar a dos Estados Unidos e se tornar a maior do planeta já neste ano de 2014. A previsão dos economistas era que a China passasse os Estados Unidos somente em 2019.
É a primeira vez que esses são atualizados desde 2005. O estudo do Bird é o mais abrangente estimativa do que o dinheiro é capaz de comprar em diferentes países e é usado pela maioria das organizações do setor público e privado, como o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Em 2005, o ICP estimava a economia da China com um valor equivalente a 43% do total norte-americano. Em razão da nova metodologia, e do crescimento muito mais rápido da economia chinesa, a nova pesquisa estimou a economia chinesa como equivalente a 87% da norte-americana em 2011.
O FMI calcula que a economia da China cresça 24% entre 2011 e 2014, enquanto a dos EUA se expandirá em apenas 7,6% no período, e por isso é provável que a China vire líder neste ano.
Os números revolucionam a paisagem econômica mundial e elevam a importância dos grandes países de renda média. A Índia se torna a terceira maior economia mundial, subindo do 10º posto que ocupava anteriormente. O tamanho da economia indiana quase dobrou, do equivalente a 19% do produto norte-americano em 2005 para 37% em 2011.
Rússia, Brasil, Indonésia e México estão na lista das 12 maiores economias mundiais. Em contraste, os altos custos e crescimento mais baixo colocam Japão e Reino Unido em desvantagem maior ante os Estados Unidos do que era o caso em 2005, enquanto a Alemanha melhorou um pouco sua posição relativa e a Itália não apresentou mudança.
As constatações intensificarão a discussão sobre o controle de organizações internacionais como o Banco Mundial e o FMI, que está cada vez mais desalinhado com o balanço do poder econômico internacional.
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