Cinquenta manifestantes são detidos durante primeira missa do Papa no Chile

247 - Cinquenta pessoas foram detidas nesta terça-feira (16) em uma manifestação contra a visita do Papa Francisco ao Chile e os casos de pedofilia que envolvem sacerdotes, de acordo com a imprensa local. Mais de 100 manifestantes marcharam perto do parque O'Higgins, localizado no centro de Santiago, onde cerca de 400 mil fiéis se reúnem desde a madrugada para presenciar a liturgia de Francisco.

Os manifestantes marcharam com cartazes contra os 80 padres acusados de terem cometido abuso sexual contra menores de idade desde 2000 no Chile, um escândalo abaixou a popularidade da Igreja Católica e o aumento da desconfiança do povo chileno clero.

Altos gastos

Os manifestantes também protestaram contra o alto gasto que os três dias de visita do Papa ao Chile significarão, que pode alcançar os US$ 6 milhões. A imprensa local estima que o valor poder superar os US$ 10 milhões pelos gastos de segurança e comunicação que o governo deve cobrir.

Os manifestantes gritaram "morrer lutando" e "cúmplices pedófilos".

Além dos intensos protestos, também houve ataques incendiários e com explosivos a nove igrejas na capital e em Temuco (sul) por supostos grupos extremistas.