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Colégio Eleitoral confirma vitória de Biden e encerra a era Trump

Durante votação nesta segunda-feira (14), os membros do Colégio Eleitoral dos EUA confirmaram a eleição do democrata Joe Biden para presidente e de Kamala Harris para vice, confirmando o fim do governo de extrema-direita de Donald Trump

Joe Biden e Kamala Harris (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)
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LANSING, Michigan (Reuters) - O democrata Joe Biden venceu nesta segunda-feira a votação do Colégio Eleitoral que determina formalmente o ganhador da eleição presidencial dos Estados Unidos, praticamente encerrando a campanha do presidente Donald Trump em busca de reverter sua derrota.

A Califórnia, o Estado mais populoso dos EUA, entregou seus 55 delegados a Biden, colocando oficialmente o ex-vice-presidente acima dos 270 votos necessários para garantir a Casa Branca.

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Com base nos resultados da votação de novembro, Biden obteve 306 votos do Colégio Eleitoral contra 232 do republicano Trump. Biden e sua companheira de chapa, Kamala Harris, tomam posse no dia 20 de janeiro.

Os votos do Colégio Eleitoral, tradicionalmente apenas uma confirmação formal, tomaram um significado maior neste ano por conta das muitas acusações de Trump, que diz sem apresentar evidências que houve fraude generalizada no processo eleitoral.

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Com a votação sem surpresas no Colégio Eleitoral e o fracasso da campanha jurídica de Trump para reverter os resultados, as esperanças do atual presidente de se manter no poder irão se concentrar em uma reunião especial do Congresso no dia 6 de janeiro, quando as chances a favor dele são praticamente nulas.

Pessoa mais velha a se tornar presidente dos Estados Unidos, aos 78 anos, Biden deve discursar nesta noite sobre o Colégio Eleitoral e “a força e resiliência da nossa democracia”, afirmou sua equipe de transição em nota.

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Mais cedo, os membros do Colégio Eleitoral da Geórgia, Pensilvânia e Wisconsin votaram em Biden, confirmando sua vitória nos Estados-chave que Trump tentou ganhar, sem sucesso, na Justiça.

Os eleitores do colegiado no Arizona, onde Trump perdeu neste ano após vencer em 2016, deram os 11 votos do Estado para Biden.

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“Embora alguns fiquem chateados que seu candidato não venceu, é patentemente não americano e inaceitável que o evento de hoje seja algo menos que uma tradição honrosa mantida com orgulho e em celebração”, disse a Secretária de Estado do Arizona, Katie Hobbs, na votação.

Hobbs, que é democrata, disse que as queixas de Trump sobre fraude eleitoral haviam “levado a ameaças de violência contra mim, meu gabinete, e a alguns neste ambiente hoje”, ecoando relatos semelhantes de ameaças e intimidação em outros Estados.

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Sob um sistema complicado que data dos anos 1780, um candidato se torna presidente dos Estados Unidos não por conquistar a maioria do voto popular, mas pelo sistema do Colégio Eleitoral, que distribui os votos eleitorais para os 50 Estados e para o Distrito de Columbia baseando-se em grande parte na população de cada unidade federativa.

Os eleitores são tipicamente membros de partidos que representam o candidato vencedor em cada Estado, com a exceção do Maine e de Nebraska, que distribuem os votos do Colégio Eleitoral ao candidato presidencial que venceu em cada um dos distritos do Estado.

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Embora por vezes alguns membros “dissidentes” votem em um candidato diferente do vencedor do voto popular em seus Estados, a vasta maioria deles apenas confirma os resultados, e as autoridades não esperavam nada diferente nesta segunda-feira.

No final do mês passado, Trump disse que deixaria a Casa Branca se o Colégio Eleitoral confirmasse a vitória de Biden, mas desde então continuou com sua campanha sem precedentes para reverter a derrota, abrindo sem sucesso uma série de processos para desafiar a contagem oficial de votos em alguns Estados.

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