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Como foi a tentativa de invasão à Venezuela neste domingo?

Um grupo armado tentou entrar pelo litoral na Venezuela com o objetivo, segundo o governo, de gerar desestabilização, violência e tentar executar um golpe de Estado

O "Pantera", líder da operação de invasão (Foto: Reprodução)
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Opera Mundi - O governo da Venezuela informou neste domingo (03/05) que a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), junto com as Forças de Ações Especiais (FAES) da Polícia Nacional Bolivariana, neutralizaram uma incursão por via marítima de um grupo armado que pretendia se infiltrar no país por meio de uma operação chamada “Gideão”.

Segundo o ministro do Interior, Nestor Reverol, um grupo de "mercenários terroristas da Colômbia" tentou realizar uma invasão por mar, com o objetivo de "assassinar líderes do governo revolucionário, aumentar a espiral de violência, gerar caos e confusão na população e, assim, levar a uma nova tentativa de golpe".

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Reverol disse que foram apreendidos dez fuzis, uma pistola Glock 9 milímetros, duas metralhadoras AFAG, seis caminhonetes, uma lancha, dois cadernos com detalhes da operação violenta, telefones por satélite, identificações, uniformes, um capacete com a bandeira norte-americana e cartuchos de armas de diferentes calibres.

Saiba como foi a tentativa de invasão e a interceptação:

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Em que consistiu a incursão armada?

O grupo armado, procedente da Colômbia, havia planejado realizar uma incursão por via marítima, com lanchas rápidas, por meio da costa da região de Macuto, no norte do país, com o objetivo, segundo o governo, de gerar desestabilização, assassinar membros do governo venezuelano e dar um golpe de Estado. De acordo com Caracas, isso foi afirmado em um vídeo nas redes sociais por Robert Colina Ibarra, uma das pessoas presas.

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Quem está envolvido?

Liderando o grupo armado se encontrava Colina Ibarra, assim como o militar desertor Javier Neto Quintero e o ex-soldado norte-americano Jordan Gouderau, que seria o responsável pelo treinamento de três acampamentos de soldados que desertaram da FANB, todos coordenados, de acordo com o governo, por Clíver Alcalá Cordones – que, em março, afirmou que tinha sido contratado pelo deputado oposicionista Juan Guaidó para dar um golpe de Estado.

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Quem é Robert Colina Ibarra, o “pantera”?

Colina Ibarra dirigia o acampamento de treinamento número 3, na localidade de Riohacha (norte da Colômiba). Outra tentativa de Colina Ibarra de fazer uma incursão com arsenal militar no território venezuelano foi, segundo o governo, frustrada pela polícia colombiana em 23 de março.

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Qual o envolvimento de Colômbia e EUA?

Em várias ocasiões, o ministro das Comunicações da Venezuela, Jorge Rodríguez, afirmou que a Colômbia é sede de três acampamentos “onde são treinados mercenários para ativar planos contra a Venezuela”.

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Da mesma maneira, o próprio Alcalá Cordones disse à emissora colombiana WRadio que o contrato para a compra do arsenal militar apreendido em março passado com Colina Ibarra foi intermediado com agências norte-americanas e com o conhecimento de Bogotá.

Além disso, ele também falou sobre um plano para causar desestabilização na Venezuela, do qual participava o deputado opositor autoproclamado presidente Juan Guaidó, que teria assinado um contrato para uma operação militar no país.

Qual era o objetivo?

Alcalá Cordones disse que se planejava um golpe de Estado contra o presidente Nicolás Maduro e que, na assinatura do contrato, também participaram assessores de Guaidó.

Por outro lado, as autoridades colombianas negaram seu envolvimento na tentativa de incursão militar deste final de semana na Venezuela, dizendo que “se trata de uma acusação infundada, que tenta envolver o Governo da Colômbia em uma trama especulativa”.

Apesar disso, recentemente, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, afirmou que Washington continuará exercendo pressão contra o governo venezuelano e não descartou reabrir a embaixada do país em Caracas se houver uma troca de comando no governo do país sul-americano.

Como foi a primeira “operação Gideão”?

A tentativa deste final de semana foi a segunda “operação Gideão”. A primeira aconteceu em 15 de janeiro de 2018, quando um grupo armado encabeçado por Óscar Pérez, acusado de envolvimento no ataque ao Tribunal Supremo de Justiça em 2017 e no roubo de armas do Forte de Paramacay, foi desarticulado.

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