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Contaminação na cúpula do governo francês põe Macron na linha de frente do coronavírus

Após a contaminação do ministro da Cultura, Franck Riester, a sede da presidência anunciou nesta terça-feira (10) que diretor de gabinete de Emmanuel Macron, Patrick Strozda, teve contato com uma pessoa infectada e também passará por testes

(Foto: Jacques Witt)
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Da RFI - O coronavírus chegou há poucos dias à Assembleia francesa e não demorou mais que uma semana para atingir a alta cúpula do governo. Após a contaminação do ministro da Cultura, Franck Riester, a sede da presidência anunciou nesta terça-feira (10) que diretor de gabinete de Emmanuel Macron, Patrick Strozda, teve contato com uma pessoa infectada e também passará por testes.

O Palácio do Eliseu, sede da presidência francesa, revisou as medidas de proteção em torno de Macron e seus colaboradores, limitando encontros e reuniões do chefe de Estado. No entanto, o presidente faz questão de manter muitos de seus compromissos, como a visita à sede do Samu em Paris, dentro do hospital Necker, no 15° distrito da capital, nesta terça-feira. Ele acompanhou o funcionamento do serviço de atendimento de ligações telefônicas a respeito do coronavírus.

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"Estamos apenas no início desta epidemia", afirmou o presidente francês, em visita à sede do Samu de Paris nesta terça-feira. Macron também fez um apelo pela "lucidez" e lembrou que 85% das pessoas que contraem o vírus conseguem se curar.

Para preservar o espaço de trabalho do presidente, nenhuma reunião está sendo realizada em seus escritórios. Também há uma atenção reforçada em torno dos objetos que Macron toca, como canetas, blocos de papel e pastas. "Um espaço é preservado em torno dele", afirma uma fonte do governo.

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O presidente e seus colaboradores seguem à risca as medidas recomendadas à população - como evitar apertos de mão e beijos para cumprimentos. As salas de reunião frequentadas por Macron também passam por frequentes desinfecções.

Os empregados mais próximos do presidente também têm várias regras a seguir. Maior atenção no transporte público, frequentar menos locais com concentrações de pessoas (como cinemas e teatros). A principal recomendação para funcionários do Palácio do Eliseu que tiveram contato com doentes ou estiveram em localicades de alto contágio na França ou no exterior é permanecer em casa.

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O reforço das medidas de proteção se aplica aos 800 empregados da sede da presiência. Muitas visitas públicas foram suspensas e os convidados para almoços ou jantares foram reduzidos. A cada visitante que chega ao Palácio do Eliseu, é perguntado se teve contato com contaminados pelo coronavírus ou se viajou a zonas de epidemia, como China, Coreia do Sul, Itália e Irã.

Deputados e ministros doentes

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Até o momento, cinco deputados franceses testaram positivo para o coronavírus em um período de apenas uma semana. O primeiro caso confirmado é o mais grave. O deputado Jean-Luc Reitzer, de 68 anos, do partido Os Republicanos, segue internado na UTI de um hospital da região de Haut-Rhin, no leste da França.

Sylvie Tolmont, de 57 anos, foi a primeira socialista a contrair o coronavírus, seguida da colega de partido Michèle Victory, de 61 anos. Os outros dois deputados contaminados são do partido A República em Marcha, de Emmanuel Macron: Guillaume Vuilletet, de 52 anos, e Élisabeth Toutut-Picard, de 65 anos.

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Na segunda-feira (9), foi a vez do Ministério da Cultura confirmar a contaminação de Franck Riester. O ministro teve contato com vários deputados nos últimos dias na Assembleia francesa e cumpre quarentena em casa.

O diretor de gabinete de Macron, Patrick Strozda, também passará por testes nesta terça-feira. Apesar de não apresentar nenhum sintoma do Covid-19 , ele teve contato com uma pessoa contaminada na semana passada.

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30 mortos na França

Segundo o último boletim, publicado na noite de segunda-feira (9), o coronavírus matou 30 pessoas na França. Até o momento, 1.412 casos de contaminação foram identificados.

O país se prepara para entrar no estágio 3 de combate à epidemia. Escolas e creches em regiões onde há muitos casos da doença foram fechadas. Eventos com previsão de reunir mais de mil pessoas também estão proibidos. Partidas de futebol estão sendo realizadas sem a presença de torcedores.

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