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Coronavírus: Itália fecha escolas e universidades até 15 de março

Ao todo, 107 pessoas já morreram e 3089 casos de contaminação foram registrados na Itália

(Foto: Dado Ruvic / REUTERS)
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(ANSA) - Em meio à disseminação do novo coronavírus por quase todas as regiões da Itália, o governo determinou nesta quarta-feira (4) o fechamento de todas as escolas e universidades do país até o meio de março.

"Não foi uma decisão simples para o governo. Decidimos suspender as atividades de ensino de amanhã até 15 de março", anunciou a ministra da Educação, Lucia Azzolina.

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A medida será válida a partir desta quinta-feira (5) e foi tomada pelo primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, durante conselho de ministros em Roma.

"No momento, estamos focados em adotar todas as medidas diretas de contenção do vírus ou em retardar sua propagação, porque o sistema de saúde, por mais eficiente e excelente que seja, provavelmente ficará sobrecarregado, em particular a terapia intensiva", explicou o premier italiano.

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A decisão foi divulgada minutos depois da Defesa Civil do país informar o novo balanço de vítimas causadas pelo coronavírus. Ao todo, 107 pessoas morreram e 3089 casos de contaminação foram registrados.

"Estamos nos movendo com a máxima rapidez e determinação para proteger os funcionários públicos e privados", afirmou a vice-ministra da Economia, Laura Castelli.

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Segundo Castelli, o governo também está "definindo um regulamento que prevê a possibilidade de um dos pais [ dos alunos], em caso de fechamento da escola, ficar ausente do trabalho para cuidar de filhos menores".

"Sabemos que o fechamento de escolas envolve a necessidade de reorganizar a vida familiar. Já propus medidas de apoio e ajuda às famílias: apoio financeiro para custos de assistência à infância e extensão da licença parental. Devemos prestar atenção especial às famílias dos profissionais de saúde mobilizados para atender toda a população. Estou certo de que poderemos colocar em jogo o rigor e a seriedade", acrescentou a ministra da Família, Elena Bonetti.

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Desde o último final de semana, escolas e universidades da região norte da Itália já haviam anunciado a suspensão das aulas, principalmente pelo fato de o maior número de casos da epidemia ser registrado na Lombardia, Vêneto e Emília-Romagna. 

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