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Correa diz ser vítima de ‘lawfare’ e denuncia: “eles me querem morto”

Em entrevista ao canal RT, o ex-presidente do Equador Rafael Correa, alvo de um mandado de prisão, segundo ele, sob alegações "tremendamente ridículas", afirma que a intenção da investigação e do atual governo é acabar com seu futuro político e também com a sua vida; "Eles não podem nos derrotar nas eleições, então eles tentam nos derrotar usando o sistema judicial", afirma, dizendo ser essa uma "estratégia regional contra líderes progressistas"

Correa diz ser vítima de ‘lawfare’ e denuncia: “eles me querem morto” (Foto: REUTERS/Henry Romero)
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247 - O ex-presidente do Equador Rafael Correa acredita ser alvo da prática de 'lawfare' - quando a lei é utilizada como uma espécie de "arma de guerra" - e define como "tremendamente ridículas" as alegações para seu mandado de prisão acatado por uma juíza do Equador nesta terça-feira 3. Para ele, trata-se de uma estratégia da Justiça e do atual governo, de Lenín Moreno, de acabar com seu futuro político, e também com sua vida.

As declarações foram feitas em entrevista ao canal RT, onde Correa também tem um programa de entrevistas na versão espanhola. "Eles não podem nos derrotar nas eleições, então eles tentam nos derrotar usando o sistema judicial", diz, acrescentando ser essa uma "estratégia regional contra líderes progressistas". Nesta quarta, ele e o ex-presidente Lula, representado por sua equipe, trocaram mensagens pelo Twitter.

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Correa diz ainda que seus adversários "podem inventar o que quiserem porque controlam tudo - mídia, sistema judicial, Assembléia Nacional [parlamento equatoriano], etc. para perseguir líderes de esquerda". "Esta é uma estratégia regional para perseguir líderes progressistas através do sistema judicial - é chamado de lei ou de judicialização da política", declarou.

O ex-presidente do Equador acredita que "não há esperança de ter um julgamento justo". "Vamos lá, eu não tenho que provar que sou inocente. Sob o estado de direito, eles têm que provar que sou culpado. E eles nunca conseguirão fazer isso porque estão mentindo", critica, num cenário muito similar ao de Lula.

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O ex-presidente descreveu o esforço contínuo do governo equatoriano para prendê-lo como "uma estratégia para impedir que eu retorne ao meu país para ser candidato novamente". Correa observou ainda que o Equador o privou de qualquer segurança. "Eles também me querem morto", concluiu.

Rafael Correa vive na Bélgica desde que fez a transição do governo para seu sucessor na presidência e ex-aliado, Lenín Moreno. Desde então, o clima entre os dois é de tensão. Correa acusa Moreno de trair seu legado ao aprovar políticas econômicas conservadoras, além de ficar contra aliados próximos.

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