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Deposto em 2012, Lugo vai a Caracas apoiar Chávez

Depois de os presidentes do Uruguai, José Mujica, e da Bolívia, Evo Morales, confirmarem presença em manifestação de apoio ao presidente venezuelano marcada para esta quinta-feira, quando Hugo Chávez deveria tomar posse, é a vez de Fernando Lugo, vítima do impeachment que levou o Paraguai a ser suspenso do Mercosul, manifestar apoio. Suprema Corte venezuelana se manifesta nesta tarde sobre o adiamento da posse

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Opera Mundi - O ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo, que foi retirado do poder em um golpe de Estado em junho do ano passado, já viajou à Venezuela para participar do evento de apoio a Hugo Chávez.

A manifestação será realizada na manhã desta quinta-feira (10/01) em frente ao Palácio de Miraflores. Além de Lugo, já foram confirmadas as presenças dos presidentes Evo Morales, da Bolívia, e José Mujica, do Uruguai.

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Equador e Argentina enviarão os seus chanceleres, Ricardo Patiño e Héctor Timerman, respectivamente.

O evento foi convocado pelo presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, antes mesmo do pedido de Chávez para adiar a cerimônia de posse, que também estava prevista para amanhã.

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Suprema Corte

Após a Assembleia Nacional venezuelana decidir nesta quarta-feira (09/01) que o presidente Hugo Chávez pode permanecer em Cuba “o tempo que necessite”, o autorizando a não comparecer ao juramento frente aos deputados nesta quinta-feira (10/01), resta agora ao TSJ (Tribunal Supremo de Justiça) se pronunciar sobre a legalidade da postergação da posse. O órgão anunciou que às 13h (15h30 em Brasília) falará sobre o tema em coletiva de imprensa.

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Ontem, o governo venezuelano afirmou que, segundo orientações médicas, o presidente deve prosseguir com seu tratamento após uma cirurgia contra um câncer em dezembro. Com isso, ele pediu, por meio do vice-presidente Nicolás Maduro, que o juramento seja feito no Supremo do país em uma data futura.

Na missiva, Maduro diz que o “presidente pediu informar que, de acordo com recomendação da equipe médica (...) o processo de recuperação pós-cirúrgico deverá se estender para depois de 10 de janeiro” e invoca o artigo 231 da Constituição para justificar a posse no TSJ.

“Presidente Chávez, essa honorável Assembleia concede ao senhor todo o tempo que necessite para cuidar de sua saúde e regressar à Venezuela quando o motivo superveniente tenha desaparecido”, afirmou o presidente do parlamento venezuelano, Diosdado Cabello.

Segundo o último relatório médico difundido pelo governo, Chávez “se encontra em uma situação estacionária” da insuficiência respiratória, sofrida após a cirurgia, realizada em 11 de dezembro.

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O ex-rival de Chávez na eleição presidencial e atual governador do Estado de Miranda Henrique Capriles havia pedido ao TSJ para que dê uma resposta ao “conflito constitucional”, afirmando que em 10 de janeiro “termina um período constitucional e começa um novo” e que o governo, ao contrário do que disse o executivo, não pode permanecer nessas funções.

Em apoio a Chávez, o governo fez um chamado para que a população se concentre nesta quinta-feira, a partir dar 10h (12h30 em Brasília) em frente ao Palácio de Miraflores. Chefes de Estado latino-americanos prometeram estar presentes à mobilização, como os presidente do Uruguai, José Mujica e da Bolívia, Evo Morales.

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