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Discurso de Biden na ONU enfatizará foco dos EUA em "diplomacia intensiva"

Chefe da Casa Branca dirá que fim da guerra no Afeganistão inaugura um novo capítulo da política externa estadunidense

Joe Biden (Foto: Reuters/Leah Millis)
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WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, usará seu discurso na Organização das Nações Unidas (ONU) na terça-feira para enfatizar que ter encerrado o envolvimento militar dos EUA no Afeganistão inaugurará um novo capítulo de "diplomacia intensiva", disse uma autoridade de alto escalão do governo. 

Biden deve viajar para Nova York nesta segunda-feira e iniciar uma semana que será dominada pela política externa, em meio a dúvidas sobre a maneira como ele manejou a retirada de tropas norte-americana do Afeganistão e um acordo de submarinos com a Austrália, que revoltou a França. 

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Ele se encontrará com o secretário-geral da ONU, António Guterres, e se reunirá com o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, ainda em Nova York, e depois voltará a Washington para se reunir com o premiê britânico, Boris Johnson, além do primeiro discurso como presidente à Assembleia Geral da ONU. 

A autoridade graduada disse a repórteres que Biden quer conversar por telefone com o presidente francês, Emmanuel Macron, para debater a revolta do colega com um acordo firmado por EUA, Austrália e Reino Unido na semana passada por meio do qual os Estados Unidos fornecerão tecnologia avançada de submarinos de propulsão nuclear aos australianos. 

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O pacto visa ajudar a Austrália a se contrapor à influência crescente da China na região do Indo-Pacífico, mas minou um acordo francês para fornecer a Camberra uma dúzia de submarinos movidos a diesel. A França se queixou por sentir que o acordo foi uma facada nas costas. 

Biden entende a posição francesa, mas discorda dela, disse o funcionário. Autoridades dos EUA dizem que a Austrália deseja a tecnologia norte-americana. 

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O discurso dá a Biden sua maior oportunidade até o momento de falar sobre a direção da política externa de seu país na esteira de críticas em casa e no exterior segundo as quais a saída dos militares dos EUA do Afeganistão em agosto foi caótica e mal planejada, deixando para trás alguns cidadãos norte-americanos e aliados afegãos que poderiam sofrer represálias do Taliban, agora no poder. 

O funcionário disse que a retirada permite que os EUA se concentrem em outras prioridades. 

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"O presidente, essencialmente, reforçará a mensagem de que encerrar a guerra no Afeganistão encerrou um capítulo concentrado na guerra e inaugura um capítulo concentrado... na diplomacia americana objetiva, efetiva e intensiva", disse o funcionário. 

Biden também intensificará os compromissos dos EUA em relação à mudança climática e a doações de vacinas contra Covid-19, disse o funcionário, sem dar detalhes. 

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