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Documento da ONU aponta que Bolsonaro violou obrigações legais sobre a Covid

Um informe oficial da ONU critica severamente a conduta do governo Bolsonaro no enfrentamento da pandemia. O documento será apresentado à comunidade internacional na segunda quinzena de setembro

Presidente Jair Bolsonaro coloca máscara de proteção em Brasília 09/06/2020 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 - Um documento da Organização das Nações Unidas que será apresentado ainda neste mês ao Conselho de Direitos Humanos indica que o Brasil está entre outros países que podem ter cometido violações de suas obrigações legais em direitos humanos diante do comportamento que adotaram diante da crise pandemia.

A conduta de desleixo do governo Bolsonaro, é alvo de severas críticas e denúncias internacionais. 

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Nas últimas semanas, o governo de Jair Bolsonaro foi alvo de queixas no Tribunal Penal Internacional pela forma que respondeu à pandemia. Grupos de ongs, sindicatos e outras entidades apresentaram suas petições à corte, informa o jornalista Jamil Chade, que acompanha em Genebra as atividades do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Um dos pontos destacados pelo relatório da ONU no caso do Brasil foi a falta de precauções adotadas pelo governo e um comportamento de negação da seriedade da doença.

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"A incerteza é sempre um fator na ciência", diz o informe. "No caso da Covid-19, em geral, houve notável falta de precaução empregada pelos estados e empresas, desde o uso econômico de máscaras faciais até informações sobre o risco de propagação aérea até a natureza mortal do próprio vírus", afirma.

Um outro destaque do relator se refere à situação dos indígenas. "A Covid-19 está devastando as comunidades indígenas, invocando a trágica história da varíola que dizimou muitos povos das Américas e de outros lugares". 

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O negacionismo também foi citado. "Em vez de seguir os conselhos científicos para adotar medidas mais rigorosas de teste e contenção, certos líderes do governo apresentaram argumentos desonestos em apoio a suas abordagens, particularmente a justificação econômica de não impor um confinamento, sacrificando efetivamente a vida de seus cidadãos, em particular comunidades de baixa renda e minorias, trabalhadores e pessoas idosas". 

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