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Embraer vence licitação da Força Aérea dos EUA

Empresa brasileira vai fornecer 20 aviões leves de apoio que serão utilizados em missões no Afeganistão; negócio de US$ 428 milhões estreia parceria

Embraer vence licitação da Força Aérea dos EUA
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Por Jim Wolf e Brad Haynes
WASHINGTON, 27 Fev (Reuters) - A Embraer venceu a norte-americana Hawker Beechcraft em uma disputa para fornecer 20 aviões leves de apoio para a Força Aérea norte-americana que serão utilizados em missões no Afeganistão, estreitando os laços de defesa entre Brasil e Estados Unidos.

A Embraer e sua parceira norte-americana, Sierra Nevada, ganharam o negócio de 428 milhões de dólares, o primeiro da empresa brasileira com as Forças Armadas norte-americanas.

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Com o "selo de qualidade" do maior consumidor de defesa do mundo, o chefe da unidade de defesa da Embraer, Carlos Aguiar, disse que espera maior demanda pelo turbopropulsor Super Tucano de possíveis clientes no Oriente Médio e no sudeste da Ásia.

"Sabemos que outros países estavam esperando esse resultado", disse Aguiar em entrevista por telefone. "Nos próprios Estados Unidos, na medida em que a gente comprove que estamos entregando o que foi adquirido, tenho certeza de que pode crescer muito essa ordem, e haverá outras necessidades também".

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O contrato também é uma boa notícia para a Boeing, sediada em Chicago, que participa do processo de ofertas para renovar a Força Aérea Brasileira com mais de 36 novos jatos avaliados em pelo menos 4 bilhões de dólares. A companhia norte-americana disputa o contrato com a francesa Dassault e a sueca Saab.

"Esse é obviamente um desdobramento muito positivo para a Boeing. É a melhor coisa que aconteceu para eles (em disputas por acordos de fornecimento de jatos) em meses", disse uma autoridade de alto escalão do governo brasileiro sob condição de anonimato.

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Autoridades brasileiras haviam expressado insatisfação no ano passado quando os Estados Unidos descartaram o contrato originalmente concedido à Embraer em dezembro de 2011.

A Hawker desafiou juridicamente o processo e as repercussões políticas do fato de que uma companhia baseada nos Estados Unidos perdeu o contrato para uma companhia brasileira chegou a atingir as eleições presidenciais norte-americanas.

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