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Entenda por que Assange é considerado um herói do jornalismo investigativo e mobiliza entidades de direitos humanos

Preso desde 2019 no Reino Unido, ele revelou importantes segredos de guerra

Julian Assange (Foto: Reuters)
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247 – Preso desde 2019 no Reino Unido, Julian Assange é um jornalista, ativista e fundador do site Wikileaks, que ficou famoso por divulgar informações confidenciais e documentos secretos de governos, empresas e organizações ao redor do mundo.

A importância de Assange para o jornalismo mundial está relacionada com a sua defesa da liberdade de imprensa e da transparência governamental. Ele acreditava que a sociedade tem o direito de saber o que seus governos estão fazendo em seu nome e que o jornalismo tem o dever de investigar e divulgar informações relevantes para o público.

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Assange foi responsável por divulgar informações importantes, como os documentos do Departamento de Estado dos Estados Unidos, que mostraram conversas entre diplomatas americanos e líderes de outros países e revelaram ações secretas dos Estados Unidos no exterior, assim como a ação durante a invasão do Iraque.

Assange também contribuiu para o desenvolvimento do jornalismo investigativo, ao incentivar a publicação de informações confidenciais e ao promover o uso da tecnologia para proteger a identidade de fontes e jornalistas.

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O papel de Assange na guerra do Iraque

Julian Assange e o Wikileaks divulgaram vários documentos secretos sobre a guerra do Iraque, que revelaram informações importantes sobre a atuação dos Estados Unidos e de outros países no conflito.

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Um dos documentos mais divulgados foi um vídeo que ficou conhecido como "Collateral Murder", que mostrava um ataque aéreo dos Estados Unidos em Bagdá, em 2007, que matou 12 pessoas, incluindo dois funcionários da agência de notícias Reuters. O vídeo mostrou soldados americanos atirando em civis desarmados, incluindo um motorista de táxi e crianças que estavam próximas ao local do ataque. A divulgação do vídeo gerou indignação em todo o mundo e levantou questões sobre a conduta dos soldados americanos no Iraque.

Além disso, o Wikileaks divulgou milhares de relatórios militares confidenciais que mostravam o número de civis mortos no conflito, ações violentas cometidas por soldados americanos e outras informações que colocaram em dúvida a versão oficial dos Estados Unidos sobre a guerra do Iraque.

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Os documentos também revelaram que os Estados Unidos permitiram que tropas britânicas e americanas entregassem prisioneiros iraquianos a grupos de milícias que os torturaram e mataram. Além disso, os documentos mostraram que as forças americanas mantiveram um registro de 109.032 mortes no Iraque, incluindo 66.081 civis, entre 2004 e 2009.

A divulgação desses documentos e informações trouxe à tona questões importantes sobre a conduta dos Estados Unidos e de outros países no conflito, e teve um impacto significativo na opinião pública sobre a guerra no Iraque.

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