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Equatorianos retomam protestos e repudiam diálogo com o ditador Lenin Moreno

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o diálogo entre Moreno e os manifestantes foi cancelado por conta de "dificuldades operacionais"

Com um coquetel Molotov, manifestante protesta contra o governo do Equador (Foto: Ivan Alvarado/Reuters)
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Sputinik – Moradores de Quito tomaram as ruas novamente neste domingo (13) apesar de um toque de recolher de 24 horas imposto pelo Exército.

A nova manifestação ocorre em meio ao cenário de destruição deixado pelos atos violentos de sábado e o cancelamento da rodada de diálogo entre o presidente Lenín Moreno e a Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), que havia sido prevista para este domingo (13). 

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O governo e os manifestantes indígenas planejavam iniciar negociações com o objetivo de neutralizar mais de uma semana de atos contra o plano de remover os subsídios de combustíveis, medida de um acordo de austeridade do país com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Os protestos paralisaram a economia do Equador e cortaram mais da metade da produção de petróleo do país, a exportação mais importante do Equador.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o diálogo entre Moreno e os manifestantes foi cancelado por conta de "dificuldades operacionais".

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No entanto, novos protestos atraíram milhares de equatorianos não-indígenas.

Michael Limaico, um fabricante de placas desempregado de 35 anos, estava em uma esquina no bairro de Carcelen perto de uma linha de pneus queimados que bloqueou uma das principais vias da cidade no sábado. Limaico disse que ele e sua esposa lutam há anos para conseguir comida e abrigar seus três filhos, com idades entre 9 e 15 anos, com ganhos de cerca de US$ 600.

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Então, os preços dos alimentos e outros bens básicos subiram acentuadamente depois que Moreno retirou os subsídios aos combustíveis em 2 de outubro. Limaico disse que ficou impossível sobreviver, e ele estava protestando por dias com vizinhos que bloquearam a Avenida Diego de Vazquez.

"Este não é um protesto de ladrões, bandidos", disse ele. "Este é o povo, e estamos fartos."

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