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EUA estão perdendo para a China a batalha pela África

O conselheiro de segurança nacional do presidente estadunidense Donald Trump, John Bolton, apresentou uma nova estratégia dos EUA para a África. Analistas consideram que a preocupação de Washington com a China e, em menor grau com a Rússia está fazendo com que o país perca a oportunidade de investir em uma região onde a classe média está crescendo rapidamente

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247, com Sputnik - O conselheiro de segurança nacional do presidente estadunidense Donald Trump, John Bolton, apresentou uma nova estratégia dos EUA para a África. Analistas consideram que a preocupação de Washington com a Rússia e a China está fazendo com que o país perca a oportunidade de investir em uma região onde a classe média está crescendo rapidamente.

Os EUA alegam que tanto a China, quanto a Rússia, estão empregando "práticas predatórias", visando impedir o crescimento econômico e interferir nos interesses militares e de segurança dos norte-americanos no continente.

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Entretanto, todo esse desejo dos EUA de conter a China e Rússia, como parte da nova estratégia de Washington, pode resultar em uma presença mais limitada no continente africano, o que significa que os EUA poderiam perder oportunidades de investimento em uma região que apresenta o maior crescimento da classe média do mundo, afirma o portal Bloomberg.

Enquanto os EUA insistem nas mesmas prioridades estratégicas, a China passou os últimos anos investindo na África. O país asiático investiu em termos físicos e financeiros, postura também conhecida como "soft power", ou seja, poder brando.

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Os chineses aumentaram as bolsas de estudo para os estudantes africanos, enviaram seu pessoal para as missões de paz da ONU no Mali e Sudão do Sul, além de enviarem especialistas para ajudar a resolver as principais necessidades econômicas e sociais.

Além disso, o continente africano é parte fundamental do Cinturão Econômico da Rota da Seda, onde o presidente chinês, Xi Jinping, planeja investir em diversos projetos, como centrais elétricas na Costa do Marfim, um aeroporto em Ruanda e uma ferrovia no Quênia.

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Para o professor de relações internacionais da Universidade de Witwatersrand em Johanesburgo, África do Sul, o conselheiro americano John Bolton não mencionou nenhum assunto de importância para os africanos, como a fome, o desemprego, o crescimento, os assuntos demográficos e a mudança climática.

A China, por outro lado, está concentrando suas ações justamente nessas áreas, segundo Sherri Goodman, membro do Centro Internacional para Acadêmicos Woodrow Wilson, nos EUA.

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A especialista cita como exemplo a presença de técnicos chineses em projetos de fornecimento de água nas regiões afetadas pela seca em grande parte da África, um "salva-vidas" para as pessoas que vivem nesses locais. A China tem uma visão a longo prazo, além de entender quais são as necessidades dos países, ressalta Goodman.

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