EUA querem desviar fundos da América Central para apoiar oposição venezuelana
Administração do presidente Donald Trump planeja desviar mais de US$ 40 milhões inicialmente destinados à ajuda humanitária na América Central para financiar a oposição venezuelana; segundo a mídia, Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional notificou o Congresso de que "o dinheiro irá para a Venezuela em resposta a uma crise urgente que envolve os interesses nacionais dos EUA"
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Sputnik - A administração do presidente Donald Trump planeja desviar mais de US$ 40 milhões inicialmente destinados à ajuda humanitária na América Central para financiar a oposição venezuelana.
Segundo o jornal The Los Angeles Times, em um memorando interno obtido pelo The Times, datado de 11 de julho, a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional notifica o Congresso de que "o dinheiro irá para a Venezuela em resposta a uma crise urgente que envolve os interesses nacionais dos EUA".
Em particular, de acordo com o memorando, está planejado canalizar 41,9 milhões de dólares, inicialmente destinados a ajudar a Guatemala e as Honduras, ao financiamento do opositor venezuelano Juan Guaidó e seu grupo, incluindo salários, "boa governança", treinamento, propaganda, assistência técnica nas eleições e outros projetos, "para construir a democracia".
Em meados de junho, a administração Trump anunciou que não iria disponibilizar novos fundos para El Salvador, Guatemala e Honduras até que os respetivos governos implementassem medidas concretas para travar a emigração irregular.
O Departamento de Estado retificou o montante de 615 milhões de dólares para assistência, cuja eliminação o presidente Donald Trump tinha pedido em março, decidindo manter os 432 milhões em projetos e doações que haviam sido aprovados para o ano fiscal de 2017.
Entretanto, 370 milhões de dólares do orçamento de 2018 teriam sido desviados para outros projetos, informou o Departamento de Estado.
A crise na Venezuela se agravou a partir de janeiro deste ano, quando o líder da oposição Juan Guaidó se autoproclamou presidente do país, recebendo imediatamente o apoio dos Estados Unidos e de seus diversos aliados.
Nicolas Maduro criticou a posição assumida por Guaidó, afirmando que o líder oposicionista agiu sob as ordens dos EUA, em uma tentativa de derrubá-lo e controlar o petróleo do país. Em maio deste ano, a oposição venezuelana fez uma tentativa frustrada de golpe de Estado envolvendo militares do país.
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