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EUA tentam atrapalhar votação na ONU sobre bloqueio a Cuba

O chanceler cubano Bruno Rodríguez (foto) disse nesta terça-feira (30) que o governo dos Estados Unidos, em sua vontade de criar maiores tensões e intensificar a hostilidade, põe obstáculos à próxima votação na ONU contra o bloqueio, inicialmente programada para esta quarta-feira (31)

EUA tentam atrapalhar votação na ONU sobre bloqueio a Cuba (Foto: Alejandro Ernesto)
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247, com Prensa Latina - O chanceler cubano Bruno Rodríguez (foto) disse nesta terça-feira (30) que o governo dos Estados Unidos, em sua vontade de criar maiores tensões e intensificar a hostilidade, põe obstáculos à próxima votação na ONU contra o bloqueio, inicialmente programada para esta quarta-feira (31).

Segundo afirmou em entrevista à Prensa Latina, Washington em suas tentativas de intensificar a hostilidade contra Cuba não tem tido limites em criar dificuldades à Assembleia Geral, que é um órgão internacional, universal e democrático das Nações Unidas.

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Nesse sentido, explicou que o Departamento de Estado norte-americano originalmente apresentou há alguns dias um texto de oito parágrafos de emendas ao projeto de resolução 'Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos contra Cuba'.

Mas depois, perversamente, dividiu esse documento em oito emendas separadas que submeterá nesta quarta-feir à análise na Assembleia Geral da ONU, acrescentou.

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Tudo isto persegue o propósito evidente de criar um pretexto para endurecer o bloqueio e tentar apresentar a ilusão de que há apoio internacional a essa política, apontou Rodríguez.

De tal forma, acrescentou, a delegação norte-americana busca perturbar, consumir tempo, criar confusão e dificultar a adoção da resolução que pede o fim do bloqueio contra Cuba.

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As emendas apresentadas pelos Estados Unidos têm o objetivo de mudar a natureza da resolução que se opõe ao bloqueio, com ênfase na aplicação extraterritorial do mesmo, detalhou.

Em vez disto, afirmou, os Estados Unidos querem convertê-la em uma resolução que contenha ataques contra Cuba no âmbito dos direitos humanos, o que é totalmente injustificado.

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Cuba tem apresentado anualmente este projeto de resolução nos últimos 26 anos e, desta vez, os Estados Unidos tentam impedir a adoção da resolução, e dissimular assim 'a violação em massa flagrante e sistemática que sofre o povo cubano, que é precisamente a aplicação do bloqueio', considerou.

A delegação estadunidense obriga a Assembleia Geral da ONU a pronunciar-se sobre oito documentos de emendas, todos agressivos contra Cuba, todos manipuladores da causa dos direitos humanos e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, denunciou o chanceler.

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Segundo expôs, há outros órgãos e outras instâncias da ONU em que seria apropriado ter um diálogo em matéria de direitos humanos.

A votação sobre o projeto de resolução que pede o fim do bloqueio se realizará na quinta-feira (1º/11), porque em lugar de facilitar um ato de votação breve como em anos anteriores, o Departamento de Estado norte-americano procura alterar o processo e analisar oito emendas diferentes, sublinhou o chanceler.

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'Temos a segurança de que as emendas serão rejeitadas e de que a resolução receberá um apoio esmagadoramente majoritário, como tem ocorrido nos últimos anos'.

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