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Ex-presidente do Chile no comando dos Direitos Humanos na ONU pode ajudar Lula?

Defensora de primeira hora da liberdade do ex-presidente Lula, a ex-presidente do Chile Michelle Bachelet assumiu neste sábado 1ª a chefia do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos. Sputnik Brasil conversou com Marcelo Zero sobre o tema, assessor da liderança do PT no Senado

Ex-presidente do Chile no comando dos Direitos Humanos na ONU pode ajudar Lula? (Foto: JAVIER TORRES/ATON CHILE)
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Defensora de primeira hora da liberdade do ex-presidente Lula, a ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, assumiu neste sábado a chefia do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos.

A chilena Michelle Bachelet assume o cargo na ONU num momento conturbado na questão dos direitos humanos na América Latina, envolvendo as crises na Venezuela e na Nicarágua. Além disso, vai precisar lidar com as migrações da América Central e do México, que esbarram na política migratória dos Estados Unidos.

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Como se não bastasse, o processo eleitoral brasileiro está a todo vapor, com o impedimento de Lula, preso, de ser candidato à Presidência na eleição de outubro.

Será que a presença de Bachelet poderá afetar a atuação da ONU na região? Sputnik Brasil conversou sobre o tema com Marcelo Zero, assessor da liderança do PT no Senado. Ele lembrou que a ex-presidente Chilena é uma amiga pessoal e uma pessoa muito próxima ao ex-presidente Lula.

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"Eles tem posições políticas bastante próximas", concorda Marcelo Zero.

Segundo ele, a sua nomeação ao cargo vem em boa hora.

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"Ela é uma pessoa extremamente comprometida com os princípios democráticos e com a defesa dos direitos humanos. A escolha dela para esse cargo de extremo relevo da ONU acontece de maneira muito oportuna, no momento em que na América do Sul se observam muitos retrocessos políticos no campo democráticos e no campo dos direitos humanos", acrescentou o especialista.

No entanto, Zero não acredita que a posição do Comitê de Direitos Humanos vai mudar muito a respeito da atual privação do Lula dos seus direitos políticos.

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"Com Michelle Bachelet ou sem Michele Bachelet eu acredito que essa decisão do comitê e as próximas decisões do comitê serão sempre muito bem tecnicamente embasadas e favoráveis à causa do presidente Lula e dos direitos humanos no Brasil e no mundo", acrescentou ele.

Ele também espera que Bachelet poderá ser uma voz a tiva e promover na ONU a sensibilidade de não recorrer ao uso político dos Direitos Humanos, como já se fez anteriormente, para isolar países que desagradam as potências mundiais.

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"É fundamental deixar de usas a questão dos direitos humanos para isolar politicamente os países. Isso sempre acaba prejudicando o povo inocente. Eu espero que Michelle Bachelet se conduza de forma a tentar negociar com esses países formas de melhorar a questão dos direitos humanos sem entretanto tentar isolar politicamente esses países", concluiu Marcelo Zero.

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