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Ex-presidente sul-coreana deixa casa presidencial e vai para sua residência

Park Geun-hye deixou nesse domingo (12) a casa presidencial, a Casa Azul, no sul de Seul, dois dias depois que a corte constitucional confirmou seu impeachment; em frente à casa, centenas de pessoas se reuniram para receber a presidente. Os apoiadores de Park seguravam bandeiras nacionais e diziam que o impeachment era inválido; Sorrindo, ela acenou para a multidão e apertou a mão de alguns integrantes do Partido Liberdade Coreia

Presidente cassada da Coreia do Sul, Park Geun-hye, ao chegar em sua residência particular em Seul. 12/03/2017 REUTERS/Kim Kyung-Hoon (Foto: Aquiles Lins)
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Da Agência Xinhua - A ex-presidente da Coreia do Sul Park Geun-hye deixou nesse domingo (12) a casa presidencial, a Casa Azul, no sul de Seul, dois dias depois que a corte constitucional confirmou seu impeachment.

Park saiu da residência oficial aproximadamente às 19h (hora local). Uma fila de sedans e vanspretas acompanhou a líder deposta e guardas de segurança saíram do escritório presidencial cerca de 15 minutos depois, conforme as imagens da TV.

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Park chegou em sua casa, no distrito do sul de Seul, às 19h37.

Em frente à casa, centenas de pessoas se reuniram para receber a presidente. Os apoiadores de Park seguravam bandeiras nacionais e diziam que o impeachment era inválido.

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Sorrindo, ela acenou para a multidão e apertou a mão de alguns integrantes do Partido Liberdade Coreia.

Dois dias antes, o tribunal constitucional confirmou por unanimidade o projeto de lei contra Park, que foi aprovado pelo Parlamento no último dia 9 de dezembro.

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Park tornou-se a primeira líder sul-coreana a sofrer um processo de impeachment.

Ela deveria sair da casa presidencial na sexta-feira (10), mas a data foi adiada porque sua residência precisava de reformas.

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A ex-presidente não divulgou mensagem sobre sua saída do cargo, de acordo com a mídia local. Antes de seguir para sua casa, Park se reuniu com altos secretários para os últimos cumprimentos.

Sem o processo de impeachment, o mandato de cinco anos de Park deveria terminar em fevereiro do ano que vem. Ela tomou posse como líder do país no dia 18 em fevereiro de 2013.

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Por lei, uma eleição presidencial deve ser realizada dentro de 60 dias após um chefe de Estado ser formalmente destituído. É provável que a eleição seja marcada para o dia 9 de maio.

Cerca de 2 mil policiais foram destacados para fazer a segurança perto da casa da ex-presidente. Três pessoas morreram e dezenas ficaram feridas na manifestação a favor de Park na sexta-feira.

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No sábado, também houve manifestação na região central em Seul. Manifestantes disseram que ela é inocente e que a decisão é inconstitucional.

De acordo com uma pesquisa divulgada sábado, 86% das pessoas acreditam que a decisão do tribunal foi correta. Apenas 12% disseram que não estava certa, com 2% se recusando a responder.

Uma maioria de 92% disse que as pessoas devem aceitar a decisão do tribunal. Os que são contra a decisão somaram apenas 6% do total dos entrevistados.

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