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Frente à contra-ofensiva de Kiev, Putin esclarece o principal objetivo da Rússia na Ucrânia

O presidente russo disse que a libertação de Donbass continua sendo o principal objetivo

Presidente da Rússia, Vladimir Putin 12/09/2022 (Foto: Sputnik/Gavriil Grigorov/Pool via REUTERS)
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RT - O plano da Rússia para a sua operação militar na Ucrânia não mudou, e o principal objetivo continua sendo a libertação de todo o território das duas repúblicas de Donbass, disse na sexta-feira o presidente russo Vladimir Putin. A declaração surge no meio de uma contra-ofensiva contínua de Kiev.

"Não há ajustamentos ao plano. O Estado-Maior toma decisões operacionais no decurso da campanha quanto ao que é considerado um objetivo-chave", disse Putin aos repórteres no âmbito da cúpula da Organização de Cooperação de Xangai (SCO) em Samarkand, Uzbequistão.

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"O principal objetivo é a libertação de todo o território de Donbass. Este trabalho continua, apesar da tentativa de contra-ataques por parte do exército ucraniano", acrescentou o presidente russo.

Putin salientou que o exército russo continua a fazer avanços "incrementais" no próprio Donbass. Disse também que Moscou não está "com pressa" na Ucrânia.

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Comentando o "Pacto de Segurança de Kiev" apresentado pela Ucrânia esta semana, o presidente russo observou que os dois países tinham elaborado um conjunto de garantias e termos de segurança para pôr fim ao conflito em março, nas conversações de Istambul - mas depois Kiev afastou-se da mesa.

"Agora dizem não querer nenhum acordo com a Rússia, mas desejam ganhar no campo de batalha. Bem, bandeira na mão", disse Putin, usando um idioma russo para ironicamente desejar sucesso a alguém num esforço sem esperança.

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Embora o seu porta-voz Dmitry Peskov tivesse descrito a proposta de Kiev como prova de que a Rússia está sendo ameaçada pela OTAN, Putin disse que queria esperar e ver o que os ucranianos de fato se propunham, pois "a sua posição sobre quase todos os assuntos muda quase todos os dias".

O Ocidente pretende, de facto, desmembrar a Rússia - e tem tido tais planos há décadas - o presidente observou, mas uma das razões pelas quais a operação militar especial começou é que alguns países ocidentais decidiram utilizar a Ucrânia para o conseguir.

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Moscou respondeu "com moderação" aos "ataques terroristas" ucranianos contra infra-estruturas e funcionários civis, incluindo o ataque a instalações nucleares dentro da Rússia, disse Putin. Tal comportamento é inaceitável, e se a Ucrânia continuar com ele, a resposta russa será "mais grave" do que os recentes "ataques sensíveis", o que representou uma espécie de aviso, acrescentou o presidente russo.

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