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Generais são presos e acusados de planejar golpe na Venezuela

"Capturamos três chefes da aviação que pretendiam lançar a Força Aérea contra o governo legitimamente constituído. Agora eles estão à disposição dos tribunais militares", anunciou o presidente Nicolás Maduro nesta terça-feira 25

Generais são presos e acusados de planejar golpe na Venezuela (Foto: MARIO RUIZ)
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Leandra Felipe - Correspondente da Agência Brasil/EBC

Três generais da aviação venezuelana foram presos nas últimas horas, acusados pelo presidente do país, Nicolás Maduro, de planejar um golpe de Estado. A informação foi divulgada hoje (25) durante uma Conferência Nacional de Paz. O presidente estava acompanhado por uma delegação de chanceleres da União de Nações Sul-Americanas.

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"Capturamos três chefes da aviação que pretendiam lançar a Força Aérea contra o governo legitimamente constituído. Agora eles estão à disposição dos tribunais militares", anunciou Maduro, ao iniciar encontro com chanceleres, entre eles o ministro de Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo.

"Eles [os oficiais generais] afirmavam que esta semana seria decisiva", disse Maduro. O presidente lamentou que a "carreira dos oficiais tenha sido destruída pelo fato de eles terem escutado conselhos para destruir a democracia".

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Diante dos chanceleres, Maduro disse que a Venezuela garante o direito à participação política e os protestos pacíficos. Mas disse que há "um plano para desestabilizar o país e justificar um golpe de Estado". O presidente chamou a oposição venezuelana ao diálogo. "Sigo retificando que queremos o caminho da paz e da verdade. E criamos instrumentos e objetivos para fortalecer o diálogo", ressaltou.

A maioria dos partidos de oposição recusa fazer parte das conferências nacionais e regionais do governo. O governador do estado de Miranda, Henrique Capriles, disse que não negocia enquanto o governo não puser "em prática" o discurso de paz. Desde o início de manifestações de rua três opositores foram presos.

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O primeiro, detido há mais de um mês, é o líder do partido Vontade Popular, Leopoldo López. Ele é considerado pelo governo como mentor dos "atos violentos" registrados em fevereiro. Dois prefeitos de regiões em que a oposição é mais forte politicamente foram acusados de incitar a rebelião civil.


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