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Governo abandona sabatina na ONU sobre sua política social

Num gesto pouco comum na diplomacia, o governo brasileiro se retirou da revisão de suas políticas públicas no setor social e ambiental; a sabatina estava programada para ocorrer ainda em 2019, no âmbito da Assembleia Geral da ONU; nos últimos meses, vários incidentes marcaram a relação entre o Brasil e a ONU, inclusive o cancelamento de eventos de meio ambiente 

Governo abandona sabatina na ONU sobre sua política social (Foto: Agência Brasil)
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247 - Num gesto pouco comum na diplomacia, o governo brasileiro se retirou da revisão de suas políticas públicas no setor social e ambiental. A sabatina estava programada para ocorrer ainda em 2019, no âmbito da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque. A informação é do jornalista Jamil Chade, em seu blog no Portal UOL. 

O blog apurou, porém, que o governo decidiu se retirar do processo. Um dos argumentos usados pelo Planalto para explicar o gesto a interlocutores é de que a presidência de Jair Bolsonaro não iria participar de um exercício diplomático com base em resultados de governos anteriores.

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Na ONU, porém, esses resultados não são considerados como dados ou políticas de um governo, e sim de um estado. Além disso, a sabatina não avalia apenas o que foi feito. Mas também os programas que estão sendo estabelecidos para reduzir pobreza, doenças e situações de violações de direitos pelos próximos dez anos.

Em 2017, o Brasil passou pela sabatina. Um amplo relatório foi apresentado pelo governo de Michel Temer. Naquele momento, o Palácio do Planalto explicou que o País passava por uma crise fiscal e que de nada servia medidas sociais se as contas estivessem levando o estado à falência. "Escolhemos a responsabilidade como nosso princípio e o diálogo como nosso método", escreveu o governo em sua apresentação formal.

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Naquele texto, um texto assinado pelo próprio Temer indicava que o caminho para o Brasil atingir os objetivos da ONU era "longo". Mas que considerava que o caminho estava "correto".

Dois anos depois, a nova sabatina estava marcada para ocorrer no dia 13 de julho, em Nova Iorque. Ainda que voluntária, ela passou a ser um exercício para todas as democracias.

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No total, 47 países serão examinados em 2019, entre eles locais onde o estado de direito tem sido questionado como Turquia, Argélia, Chade ou Filipinas. O Brasil ainda vai estar no evento de julho na ONU. Mas não mais como um dos estados a ser sabatinado.

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