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“Governo do Equador recuou para dispersar a mobilização. Ele se salvou”, afirma Rui Costa Pimenta

Presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, avalia que o governo de Lenín Moreno, fortemente pressionado por mibilizações populares no Equador, não está prestes a cair. “O recuo não quer dizer que isso vá ter um efeito muito prolongado, mas com certeza, dada a intensidade da luta, o governo conseguiu dividir o movimento e ele se salvou, esse é o resultado fundamental”, diz. Assista

Rui Costa Pimenta e Lenín Moreno
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247 - O presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, analisou a situação política do Equador que, após decreto do ditador Lenín Moreno que cancelava os subsídios aos combustíveis, saiu às ruas em protesto contra o governo. Para Rui, o recuo de Moreno, que revogou o decreto, foi uma tática para dispersar a mobilização, o que não garante que a mesma política seja adotada mais adiante.

“Eu vejo a coisa de maneira muito negativa porque nas condições em que se deu a crise no Equador você fazer o governo recuar no pacote econômico não é uma grande vitória. O governo recuou para dispersar a mobilização, não quer dizer que isso vá ter um efeito muito prolongado, mas com certeza, dada a intensidade da luta, o governo conseguiu dividir o movimento e ele se salvou, esse é o resultado fundamental”, explicou. “Os equatorianos não ganharam nada. É uma vitória que não significa nada porque ela não trouxe uma mudança efetiva na situação”, complementou.

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Rui Costa Pimenta ressaltou que o ponto principal é o poder de Lenín Moreno, que não foi afetado pelas mobilizações, segundo ele. “O problema do Equador é o seguinte: Lenín Moreno conservou o poder, o poder é sempre fundamental, você pode sempre ceder em questões particulares, ele continua lá. Amanhã ele aumenta um pouquinho os combustíveis, em vez de fazer uma política de choque, ele faz a mesma política gradualmente e pronto, ele vai ser bem sucedido”.

O líder partidário também relacionou a situação equatoriana ao Brasil. Para Rui, Bolsonaro com seu poder conservado irá continuar a aplicar sua política, mesmo que o povo impeça certas medidas singulares. “Isso é interessante porque é um recado para o Brasil, a questão fundamental não é impedir o Bolsonaro de fazer ‘A’, ‘B’ ou ‘C’, enquanto ele conservar poder ele vai continuar fazendo. Ele pode fazer de um jeito mais indolor, mais dolorido, mais ou menos, gradual, às pressas, mas ele tem o poder de fazer as coisas, não é como ter um poder que fique completamente neutralizado”.

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