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Há 73 anos EUA lançaram a bomba atômica contra Hiroshima e Nagasaki

Transcorreu nesta segunda-feira (6) o 73º aniversário do ataque nuclear pelos Estados Unidos contra a cidade de Hiroshima; na ocasião o secretário geral da ONU enviou mensagem de homenagem e respeito à população japonesa; a presidenta do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes, manifestou-se em solidariedade às vítimas e fez um chamado pela eliminação de todas as armas nucleares

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247, com Prensa Latina e Cebrapaz - O secretário geral da ONU, António Guterres, enviou na segunda-feira (6) uma mensagem de homenagem e respeito aos cidadãos de Hiroshima relembrando o ataque nuclear perpetrado pelos Estados Unidos há 73 anos.

Neste dia, ao recordar as trágicas vítimas, reitero meu firme compromisso para tornar realidade a visão comum de um mundo livre de armas nucleares, disse Guterrez.

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'O que ocorreu em Hiroshima em 6 de agosto de 1945 não pode nem deve voltar a ocorrer. O futuro de nossos filhos depende disso', expressou o secretário geral da ONU.

Guterres também agradeceu aos Hibakusha (como são conhecidos no Japão os sobreviventes da bomba atômica) e ao povo de Hiroshima por dedicar-se à educação mundial sobre a ameaça nuclear.

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Igualmente, assinalou que depois de décadas de impulso rumo ao objetivo comum de um mundo livre de armas nucleares, o progresso se estancou e aumentam as tensões entre os países que possuem esses artefatos. Os arsenais nucleares se modernizam e em alguns casos, se ampliam, advertiu o secretário geral.

Embora haja apoio internacional, como ficou demonstrado em 2017 com a adoção do Tratado sobre a Proibição das Armas Nucleares, há frustração pela lentidão em alcançar este objetivo, afirmou.

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Os líderes mundiais devem voltar ao diálogo e à diplomacia, a um caminho comum rumo à eliminação total das armas nucleares e a um mundo mais seguro para todos, ressaltou o secretário general das Nações Unidas.

Conselho Mundial da Paz

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A presidenta do Conselho Mundial da Paz (CMP), Socorro Gomes, publicou artigo em que relembra o ataque dos Estados Unidos com armas nucleares contra as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, no transcurso do 73º aniversário do funesto acontecimento

"Marcando o aniversário do primeiro uso das devastadoras armas nucleares pelos Estados Unidos contra as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, em 6 e 9 de agosto de 1945, o Conselho Mundial da Paz expressa a sua solidariedade ao povo japonês, vítima da catástrofe provocada por uma potência imperialista que não mede as consequências para conquistar seus objetivos", afirma.

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Socorro Gomes ressalta que os EUA alegam ainda hoje terem atacado com tamanho poder de destruição para causar a rendição do Japão e encerrar assim a Segunda Guerra Mundial. Porém, "a tentativa dos responsáveis de justificar o emprego dessas horrendas armas da morte deve ser rechaçada nos mais firmes termos".

A presidenta do CMP considera que a tragédia infligida ao povo japonês pela inauguração da bomba atômica foi "uma afronta repugnante a toda a humanidade".

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Ela relembra que há quase sete décadas o Conselho Mundial da Paz lançou seu Apelo de Estocolmo contra a bomba atômica e outras armas de destruição em massa, um apelo firmado por centenas de milhões de pessoas em todo o planeta.

"Ainda assim, em afronta direta à vontade dos povos, as potências imperialistas, sobretudo aquelas que integram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), avançam teses assentadas em pressupostos anacrônicos de confrontação e ameaça de aniquilação, buscando modernizar seus arsenais e disseminá-los por diversas regiões do mundo, tornando o emprego dessas armas mais ágil, mais devastador e supostamente mais controlado, facilitando ou buscando tornar mais trivial o seu uso", pontua.

A dirigente do CMP conclui afirmando que "continua urgente o reforço da luta de todas as forças amantes da paz em todo o planeta contra as armas nucleares e outras armas de destruição em massa, pela sua abolição completa. O objetivo de uma ordem internacional equitativa, de cooperação e progresso partilhado, não é minimamente compatível com uma ordem de dominação e ameaça de aniquilação por parte de um punhado de potências detentoras dos arsenais nucleares, que desenvolvem e posicionam tais armas pelo mundo conforme os seus interesses geoestratégicos".

 

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