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Inconformado, Patriota peita OEA e ataca Paraguai

Ministro das Relações Exteriores diz que secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, não fala pela entidade; Patriota aproveitou para reafirmar que impeachment foi "aventura antidemocrática"; na OEA, chanceler pediu que organização não retaliasse o país por conta do processo contra Lugo

Inconformado, Patriota peita OEA e ataca Paraguai (Foto: Edição/247)
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247, com Agência Brasil - Após viagem que fez à Assunção, capital do Paraguai, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, José Miguel Insulza, recomendou à entidade que não punisse o país pelo processo de impeachment contra o então presidente Fernando Lugo. Para ele, o atual governo de Federico Franco corre na mais absoluta normalidade e é preciso, ao invés de punir, abrir um diálogo com os paraguaios.

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, insiste, portanto, em defender uma punição para o país vizinho. Após participar de uma adiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, nesta quarta-feira, o chanceler disse que Insulza não fala pela OEA e que seu relatório sobre a viagem ao país não constitui a posição oficial do bloco. Segundo ele, os países-membros ainda estão em fase deliberativa.

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"O secretário-geral Miguel Insulza fez uma visita à Assunção e apresentou seu relatório aos países-membros, mas as opiniões dele não constituem uma posição da OEA. Entre os países-membros, ainda estamos em uma fase deliberativa", afirmou Patriota.

O ministro considera que o processo que destituiu Fernando Lugo do poder, após acusações de que o ex-presidente teria sido conivente com um conflito de posse de terras que deixou 17 mortos no mês passado, foi um golpe e que a prioridade, no momento, é a retomada da democracia no país.

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Patriota disse também que a decisão de suspender o Paraguai do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) é um sinal claro de que não há mais espaço na região para "aventuras antidemocráticas".

Entrada da Venezuela

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A respeito da decisão de incorporar a Venezuela ao Mercado Comum do Sul (Mercosul) após a suspensão do Paraguai do bloco, Patriota disse apenas que os dois processos são distintos e que a entrada da Venezuela já vinha sendo debatida entre os países sul-americanos há bastante tempo. Em relação a um possível retorno do Paraguai ao Mercosul, tendo a Venezuela como país-membro, o ministro avaliou que não é possível fazer especulações sobre o futuro.

"A volta do Paraguai, segundo a decisão do Mercosul, é quando houver plena vigência da ordem democrática. Não é mencionada eleição, mas a eleição seria um caminho", concluiu.

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