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Informalidade no trabalho afeta 40% dos jovens latino-americanos

Percentual que chega a até 60% no caso das mulheres jovens, já que iniciam no trabalho de forma irregular e depois encontram sérias dificuldades para se incorporar ao mercado legal; essa é uma das conclusões do relatório Perspectivas econômicas da América Latina 2017, apresentado nesta segunda-feira (29) na Casa da América em Madri, onde os maiores desafios são a informalidade no trabalho, as más perspectivas macroeconômicas e a falta de acesso a programas de capacitação

Brasil, S�o Paulo, SP. 09/03/1998. Desempregados em fila mostram suas carteiras de trabalho na Avenida Marqu�s de S�o Vicente, zona oeste da capital paulista. - Cr�dito:EPIT�CIO PESSOA/ESTAD�O CONTE�DO/AE/Codigo imagem:36339 (Foto: Charles Nisz)
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Da Agência Brasil

Na América Latina, 40% dos jovens não fazem parte do setor formal da economia, percentual que chega a até 60% no caso das mulheres jovens, já que iniciam no trabalho de forma irregular e depois encontram sérias dificuldades para se incorporar ao mercado legal. A informação é da Agência EFE.

Essa é uma das conclusões do relatório Perspectivas econômicas da América Latina 2017, apresentado nesta segunda-feira (29) na Casa da América em Madri, onde os maiores desafios são a informalidade no trabalho, as más perspectivas macroeconômicas e a falta de acesso a programas de capacitação.

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Segundo o economista-chefe para a América Latina da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), Angel Melguizo, a informalidade no mercado de trabalho é "uma armadilha duradoura".

Os jovens, de entre 15 a 29 anos, somam mais de 163 milhões na região, o que equivale à quarta parte da população, número que mostra que "os jovens são o futuro", segundo afirmou o diretor para a Europa do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Guillermo Fernández del Soto.

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O documento, elaborado pela OCDE com o apoio da CAF e da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), apresenta algumas medidas para "oferecer melhores oportunidades de inserção social e de trabalho para os jovens".

Melguizo propõe formar os jovens em empreendedorismo para evitar o desemprego já que, segundo afirma, "os jovens empreendedores atuais têm pouca rodagem e estão pouco conectados" entre si.

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Segundo o relatório, os novos programas de capacitação devem olhar para o futuro com base em três perspectivas - "o emprego, a política e as cidades", setores que hoje em dia "estão desvinculados".

"Há muito o que ganhar empoderando os jovens. Se passarem do setor informal ao formal e começarem a trabalhar, isto aumentará de 3% a 4% o Produto Interno Bruto (PIB) médio da região", disse Melguizo

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