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Itália diz que está trabalhando com governo Temer por extradição de Battisti

Ministro das Relações Exteriores da Itália, Angelino Alfano, afirmou que seu país está trabalhando com o governo brasileiro para conseguir a extradição de Cesare Battisti, detido pela PF perto da fronteira com a Bolívia; Alfano disse que se reuniu com o embaixador italiano no Brasil, Antonio Bernardini, para estudar o que fazer para conseguir a extradição de Battisti, que vive refugiado no país e teve sua extradição negada pelo governo brasileiro anteriormente

Ministro das Relações Exteriores da Itália, Angelino Alfano, afirmou que seu país está trabalhando com o governo brasileiro para conseguir a extradição de Cesare Battisti, detido pela PF perto da fronteira com a Bolívia; Alfano disse que se reuniu com o embaixador italiano no Brasil, Antonio Bernardini, para estudar o que fazer para conseguir a extradição de Battisti, que vive refugiado no país e teve sua extradição negada pelo governo brasileiro anteriormente (Foto: Paulo Emílio)
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Agência Brasil - O ministro das Relações Exteriores da Itália, Angelino Alfano, afirmou nesta quinta-feira (5) que a Itália está trabalhando com o governo brasileiro para conseguir a extradição de Cesare Battisti, que foi detido ontem pela Polícia Federal perto da fronteira com a Bolívia. A informação é da Agência EFE.

Alfano explicou em uma mensagem no Twitter que se reuniu com o embaixador italiano no Brasil, Antonio Bernardini, para estudar o que fazer para conseguir a extradição de Battisti, que vive refugiado no país e teve sua extradição negada pelo governo brasileiro anteriormente.

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"Continuamos o trabalho iniciado com as autoridades brasileiras", acrescentou o ministro italiano.

A Polícia Federal deteve Battisti ontem na fronteira com a Bolívia quando ele tentava entrar no país em um táxi boliviano, no qual viajavam outros dois passageiros.

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Battisti, de 62 anos, foi integrante do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), um braço das Brigadas Vermelhas, e foi condenado à revelia em 1993 à prisão perpétua por um tribunal italiano pelos assassinatos de dois policiais, um joalheiro e um açougueiro entre 1977 e 1979, nos chamados "anos de chumbo" na Itália.

Em 2004, Battisti fugiu para a França e, quando o governo francês se dispôs a revogar sua condição de refugiado político, o italiano se refugiou no Brasil, onde permaneceu escondido durante três anos.

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Battisti foi detido em março de 2007 no Rio de Janeiro em uma operação conjunta de agentes de Brasil, Itália e França. Após a prisão, as autoridades italianas pediram sua extradição.

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a extradição do italiano em 2009 em uma decisão não vinculativa, que deixou a palavra final nas mãos do chefe de Estado na época, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que a rejeitou em 31 de dezembro de 2010, o último dia de seu mandato.

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A negativa do governo brasileiro para extraditar Battisti mesmo depois da autorização do STF gerou protestos na Itália e uma importante crise diplomática.

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