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Le Pen: Putin não fez nada para ser considerado assassino

Marine Le Pen, candidata da extrema-direita francesa às eleições presidenciais e líder do partido Frente Nacional, declarou em uma entrevista para o canal CBS News que não considera o líder russo Vladimir Putin como "assassino"; "Não, eu não acho isso, Vladimir Putin não fez nada para que eu pense assim", declarou Marine Le Pen, em contraste com declarações da mídia americana; Le Pen, contudo, destacou alguma restrições a respeito de Puti e da Rússia

Líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen. 05/02/2017 REUTERS/Robert Pratta (Foto: Giuliana Miranda)
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Da Sputnik Brasil

Marine Le Pen, candidata presidencial francesa e líder do partido Frente Nacional, declarou em uma entrevista para o canal CBS News que não considera o líder russo Vladimir Putin como "assassino".

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Anteriormente Bill O'Reilly, apresentador do canal FoxNews, durante uma entrevista com Donald Trump, lembrou as acusações do Ocidente em relação a Moscou e chamou Putin de "assassino". Trump respondeu: "Vocês pensam o quê? Que nosso país é tão inocente?", sublinhando que, do seu ponto de vista, os EUA devem se dar bem com a Rússia.

Depois do incidente Dmitry Peskov, porta-voz do presidente russo, declarou que essa afronta era inaceitável e que o Kremlin espera receber desculpas.

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"Não, eu não acho isso, Vladimir Putin não fez nada para que eu pense assim", declarou Marine Le Pen respondendo à pergunta do jornalista do CBS News se ela considera o presidente russo como "assassino".

Contudo ela frisou que não idolatra a Rússia e Putin.

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"Olhe, eu não sou fã em um concerto de rock. Sou líder político de uma grande nação. O que me importa são os interesses da França", acrescentou a candidata presidencial francesa.

Marine Le Pene advertiu na entrevista sobre a ameaça que representa uma possível Guerra Fria contra a Rússia.

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"Vou lhes dizer o que representa uma ameaça para a Europa. É a Guerra Fria contra a Rússia, que vai empurrando a Rússia para as mãos da China. Isso sim, é uma ameaça", disse Le Pen.

Ela também destacou que o conceito de "ameaça russa" é uma "vigarice".

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As eleições presidenciais na França serão realizadas em 23 de abril e 7 de maio. Marine Le Pen é considerada favorita no primeiro turno, 26% dos eleitores estão prontos para votar nela. Em segundo lugar nas intenções de voto está o ex-ministro das Finanças, Emmanuel Macron, com 24%.

As relações entre Moscou e o Ocidente se agravaram em resultado do conflito interno na Ucrânia e a reunificação da Crimeia com a Rússia, em virtude de um referendo em março de 2014 na península, onde a iniciativa foi apoiada por 97 por cento dos eleitores.

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Nesse mesmo ano, os EUA e a UE aprovaram vários pacotes de sanções contra a Rússia, sendo ela acusada de desestabilizar a situação na Ucrânia.

O Kremlin e a chancelaria russa explicaram várias vezes que a adesão da Crimeia foi uma decisão dos habitantes da península, que expressaram de forma democrática e em plena conformidade com o direito internacional e a Carta da ONU sua vontade de reunificar-se com a Rússia.

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