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Liga Árabe rejeita intervenção militar na Síria

Possibilidade foi descartada pelo secretário-geral da Liga Árabe, Nabil Al Arabi, nesta sexta-feira; EUA só apoiam se houver autorização da ONU

Liga Árabe rejeita intervenção militar na Síria (Foto: Saria Al-Houlani/REUTERS)
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Agência Brasil – O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil Al Arabi, rejeitou nesta sexta-feira 1º a possibilidade de intervenção militar na Síria para encerrar a série de violência por que passa o país há quase 15 meses. Porém, os norte-americanos indicaram considerar insuficientes as ações diplomáticas em curso para acabar com o impasse na região.

O governo dos Estados Unidos só apoiará a intervenção se houver autorização da Organização das Nações Unidas (ONU). A indicação foi dada pelo secretário da Defesa norte-americano, Leon Panetta. Ele ressaltou, porém, que a situação no país está "intolerável".

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Panetta  disse, porém, que não vê os Estados Unidos integrarem uma ação militar na região sem uma resolução do Conselho de Segurança da ONU. A iniciativa de uma ação militar conta com a rejeição da Rússia. Até a China, um dos principais parceiros da Síria, indicou que pode rever sua posição.

A situação na Síria se agravou depois do massacre de 108 pessoas, incluindo crianças, em Houla, no Centro do país. Em protesto à ação do governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, europeus, norte-americanos, japoneses, australianos e turcos determinaram a expulsão de diplomatas sírios de seu país.

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Para a embaixadora dos Estados Unidos na ONU,  Susan Rice, os esforços diplomáticos não têm sido suficientes para conter a onda de violência na Síria nem para afastar Assad do poder. Há cerca de 15 meses, o país vive sob intensos conflitos. Mais de 10 mil pessoas foram assassinadas, de acordo com organizações não governamentais.

A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, disse nesta sexta que há indícios de crimes contra a humanidade no massacre. Segundo sua porta-voz, Márcia Kran, há "sérias suspeitas" que em Houla famílias inteiras tenham sido executadas de maneira sumária, incluindo mulheres e crianças.

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"[Há] informações que sugerem que as milícias pró-governamentais entraram em povoados e que podiam ser responsável por dezenas de assassinatos", disse Navi Pillay, na quarta sessão especial do Conselho sobre a Síria. Ela reiterou o apelo à comunidade internacional para apoiar o plano de paz e investigar as violações na Síria para evitar um "conflito geral" no país.

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