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Macron recusou teste russo de Covid por temor sobre roubo de DNA, dizem fontes

Esse teria sido o motivo da distância entre os dois, separados por uma mesa longa, durante encontro no Kremlin, provocando memes e especulações

Putin e Macron (Foto: Serviço de Imprensa do Kremlin)
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Por Michel Rose

PARIS (Reuters) - O presidente francês, Emmanuel Macron, recusou um pedido do Kremlin para que ele fizesse um teste russo para detecção de Covid-19 quando chegou para uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, nesta semana, para evitar que a Rússia se apossasse de seu DNA, disseram à Reuters duas fontes na comitiva de Macron.

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Por isso, o chefe de Estado francês foi mantido à distância do líder russo durante longas conversas sobre a crise na Ucrânia em Moscou.

Eles foram fotografados em extremidades opostas de uma mesa tão longa que provocou comentários satíricos nas mídias sociais e especulações, inclusive de diplomatas, de que Putin poderia estar usando isso para enviar uma mensagem.

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Mas duas fontes que têm conhecimento do protocolo de saúde do presidente francês disseram à Reuters que Macron teve que fazer uma escolha: aceitar um teste de PCR feito pelas autoridades russas e ter permissão para se aproximar de Putin ou recusar e ter que cumprir normas sociais de distanciamento mais rigorosas.

"Sabíamos muito bem que isso significava nenhum aperto de mão e aquela mesa longa. Mas não podíamos aceitar que eles colocassem as mãos no DNA do presidente", disse uma das fontes à Reuters, referindo-se a preocupações de segurança se o líder francês fosse testado por médicos russos.

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O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, confirmou que Macron recusou o teste e disse que a Rússia não tinha problemas com isso, mas significava que era necessária uma distância de 6 metros de Putin para proteger a saúde do líder do Kremlin.

"Não há política nisso, não interfere nas negociações de forma alguma", afirmou ele.

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Uma segunda fonte na comitiva de Macron disse que ele fez um teste de PCR francês antes da partida e um teste de antígeno feito por seu próprio médico quando já estava na Rússia.

"Os russos nos disseram que Putin precisava ser mantido em uma bolha de saúde rigorosa", declarou a segunda fonte.

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O gabinete de Macron disse que o protocolo de saúde russo "não nos parece aceitável ou compatível com nossas restrições diárias", referindo-se ao tempo que seria necessário para aguardar os resultados.

(Reportagem adicional de Dmitry Antonov)

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