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Maduro defende legado de Chávez ao tomar posse

Em cerimônia recheada de menções ao ex-presidente Hugo Chávez e boicotada pela oposição, Nicolás Maduro toma posse como presidente da Venezuela; Maduro recebeu a faixa presidencial das mãos da filha de Chávez, María Gabriela, e falou em criar um centro de altos estudos do pensamento do antecessor; durante o discurso, um homem invadiu o pulpito e tentou tomar o microfone do presidente eleito; a TV cortou as imagens e, na volta, Maduro reclamou: "Sem dúvida falhou a segurança! Eu poderia ter levado um tiro"

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247 - Nicolás Maduro é o presidente empossado da Venezuela. Em cerimônia recheada de menções ao ex-presidente Hugo Chávez e boicotada pela oposição, o herdeiro de bolivarianismo tomou posse. "Juro diante da Constituição aprovada pelo povo", disse Maduro, no início de um longo julgamento de cumprir as leis do país, com a mão apoiada na Carta Magna e diante do presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello. Na sequência, o presidente empossado iniciaria um longo discurso relembrando passagens do governo do antecessor.

A faixa presidencial foi entregue ao presidente empossado por María Gabriela, filha de Hugo Chávez. Marudo agradeceu as manifestações de apoio das Nações Unidas e da Unasul, além dos 61 chefes de Estado que compareceram à cerimônia. "Quero agradecer os esforços que fizeram, dadas as circunstâncias especials que vivemos", disse. Durante seu discurso, Maduro falou em criar um centro de altos estudos do pensamento de Hugo Chávez, numa tentativa de preservar o legado de seu antecessor.

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Enquanto Maduro discursava, um homem de camisa vermelha invadiu o pequeno e tentou tomar o microfone do presidente eleito. A TV cortou a transmissão nesse momento. No retorno das imagens, Maduro retomou a palavra: "Sem dúvida falhou a segurança! Eu poderia ter levado um tiro", disse. E depois: "Incidente superado. Já falaremos com esse rapaz. Deus sabe que desespero traz em si".

Convocação

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Antes da posse, Maduro convocou uma "grande mobilização" popular pelas ruas do centro de Caracas para seu juramento. "Pela primeira vez na história foi feita uma Constituição a portas abertas", disse o novo presidente, lembrando a constituinte feita no governo de Chávez. Maduro defendeu a Constituição, dizendo que não acabou com a propriedade privada ou a liberdade de expressão, como se dizia que ela ia fazer.

A presidente Dilma Rousseff reforçou, ao chegar a Caracas, nesta sexta-feira, o apoio da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) às eleições na Venezuela. "É uma nota [divulgada pelo bloco] que reitera o compromisso da Unasul com os processos democráticos, ao mesmo tempo que determina um posicionamento da Unasul como sendo de apoio à estabilidade, à paz e aos processos que constituem legalmente a sustentação democrática", disse a presidente à jornalistas, na chegada ao hotel em Caracas.

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Unasul

Ontem, uma cúpula extraordinária se reuniu para discutir a situação no país e pediu o respeito ao resultado do pleito. No encontro, que terminou na madrugada desta sexta-feira, o bloco também reconheceu a importância de o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter decidido verificar 100% das urnas eletrônicas, atendendo a pedido da oposição no país.

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Dilma acrescentou ainda que a nota "define uma tomada positiva em relação ao Conselho Nacional Eleitoral e repudia as violências, as mortes, os feridos e também acrescenta no final um posicionamento no sentido de que haverá uma comissão da Unasul para acompanhar as investigações sobre direitos humanos".

A reunião foi convocada após os protestos e manifestações liderados pelo candidato derrotado e governador do estado de Miranda, Henrique Capriles. Após o encontro, os chefes de Estado apresentaram uma ata com cinco pontos de consenso. Além de reconhecer o CNE como órgão soberano para receber reclamações, a Unasul parabenizou o presidente eleito e disse que pretende cooperar para a solução dos problemas que possam afetar a democracia na região.

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A Unasul irá designar uma missão observadora para acompanhar a investigação dos atos violentos ocorridos esta semana durante as manifestações que pediam a recontagem dos votos. O governo acusa a oposição de ser responsável pela morte de oito pessoas devido aos protestos.

Com Agência Brasil

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