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Maduro: economia é importante para a paz no país

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reconhece que a economia é um dos principais elementos nos diálogos para solucionar o conflito interno, entre governo e opositores, e admitiu que resolver a crise econômica, fortalecer o setor privado e investir na indústria nacional são medidas importantes para trazer estabilidade ao país; segundo Maduro, os problemas econômicos "atrasam o desenvolvimento venezuelano", e por isso o governo está trabalhando para dar uma resposta à crise, refletida na inflação de 10,1% acumulada no primeiro trimestre deste ano

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reconhece que a economia é um dos principais elementos nos diálogos para solucionar o conflito interno, entre governo e opositores, e admitiu que resolver a crise econômica, fortalecer o setor privado e investir na indústria nacional são medidas importantes para trazer estabilidade ao país; segundo Maduro, os problemas econômicos "atrasam o desenvolvimento venezuelano", e por isso o governo está trabalhando para dar uma resposta à crise, refletida na inflação de 10,1% acumulada no primeiro trimestre deste ano (Foto: Valter Lima)
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*Leandra Felipe - Correspondente da Agência Brasil/EBC

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reconhece que a economia é um dos principais elementos nos diálogos para solucionar o conflito interno, entre governo e opositores, e admitiu que resolver a crise econômica, fortalecer o setor privado e investir na indústria nacional são medidas importantes para trazer estabilidade ao país.

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As declarações de Maduro foram feitas ontem (28) ao instalar três grupos de trabalho que envolvem representantes do governo e de setores privados para atuar nos estados de Aragua, Monagas e Zulia, nos quais estão sendo discutidas medidas que o presidente venezuelano chama de "segunda parte da ofensiva econômica", destinada a vencer a crise na economia, a superar o modelo dependente da renda petroleira e a impulsionar um novo modelo econômico produtivo no país.

Segundo Maduro, os problemas econômicos "atrasam o desenvolvimento venezuelano", e por isso o governo está trabalhando para dar uma resposta à crise, refletida na inflação de 10,1% acumulada no primeiro trimestre deste ano. A alta inflação e desabastecimento de produtos foram alguns dos fatores que motivaram os protestos iniciados em fevereiro, que deixaram 41 mortos e mais de 700 feridos.

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O presidente disse que o objetivo é impulsionar o desenvolvimento econômico, garantindo o abastecimento de bens e serviços, mas também mantendo os preços regulados. "Precisamos fazer um novo mapa das forças produtivas. A Venezuela tem todas as condições naturais, humanas, financeiras, energéticas, culturais e educativas para assumir um plano de desenvolvimento e transformar-se em uma potência produtiva e econômica", expressou.

Uma das principais queixas de setores opositores é a falta de investimento e de apoio do governo à indústria do país. Economistas que apoiam o governo e os que são contrários às políticas econômicas implementadas até o momento concordam que o governo precisa investir no setor produtivo para sair da crise.

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Maduro adiantou que o plano terá 11 motores produtivos nas áreas de petróleo, petroquímica, construção, indústria, agropecuária, agroindústria, turismo, têxtil, mineração, manufatura e comunicações. "Tudo isso para assentar as bases da nova economia socialista produtiva", disse.

O governo ainda não detalhou o plano, mas ele disse que serão criados fundos de recursos para ajudar as empresas que apoiarem o governo na ofensiva. Ele disse que haverá um fundo chinês, o Fundo Nacional para o Desenvolvimento Nacional (Fonden) e os fundos Alba [Aliança Bolivariana] e Mercosul.

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Quanto ao avanço nos diálogos com opositores, Maduro disse estar otimista, mas afirmou que não vai acatar o pedido de libertação dos estudantes e políticos presos após a onda de protestos iniciados em fevereiro. A oposição havia pedido anistia para os estudantes detidos em protestos iniciados em 12 de fevereiro, assim como a libertação de prefeitos e políticos opositores, como Leopoldo López, do partido Vontade Popular.

"Creio profundamente no diálogo para resolver os problemas do país, mas não em uma agenda de um grupo ou cúpula", falou. E ponderou: "Não se pode relacionar o diálogo ao pedido dos integrantes da Mesa da Unidade Democrática [aliança de partidos opositores] para aplicar a Lei da Anistia.

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*Com informações da Agência Lusa e Agência Venezuelana de Notícias (AVN)

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